quinta-feira, 30 de junho de 2011

Feira do Artesanato do Estoril

Fonte: http://sol.sapo.pt

A Feira de Artesanato do Estoril (FIARTIL), a mais antiga do país, arranca esta quarta-feira com centenas de artesãos, esperando-se milhares de visitantes até final de Agosto.

A mais antiga feira de artesanato de Portugal cumpre este ano a 48.ª edição, reunindo mais de 300 artesãos, de várias zonas do país, que irão fazer demonstrações ao vivo com técnicas e tradições ancestrais das artes populares portuguesas.

O Turismo do Estoril, principal organizador do certame, adianta em comunicado que são esperados cerca de 130 mil visitantes, portugueses e estrangeiros, cumprindo-se o «sucesso de anos anteriores».

Além das exposições, a gastronomia, a música e muita animação vão marcar a feira que, este ano, leva ao recinto, entre outros, o humorista Herman José, a cantora Anabela e a fadista Kátia Guerreiro.

Os mais pequenos têm também diversão garantida com um espaço próprio, onde podem participar em várias actividades lúdicas, acompanhados de monitores especializados.

A Feira de Artesanato do Estoril decorre até 28 de Agosto, no recinto localizado em frente ao Centro de Congressos do Estoril.

Cordel é homenageado na XII FENEARTE

FONTE: http://www.folhape.com.br

Tendo como inspiração a literatura de cordel, a XII Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) acontece de 1º a 10 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco.
O artesanato de Pernambuco estará exposto na Alameda dos Mestres Janete Costa. O local vai mostrar a riqueza da arte popular de 36 mestres-artesãos pernambucanos vindos de todas as regiões do Estado. O espaço também estará decorado de forma especial com elementos do universo do cordel.
A Estação do Cordel é outra novidade da feira. Em uma área de 120 m² no mezanino, o espaço vai abrigar parte do acervo de Liêdo Maranhão, um dos maiores colecionadores de cultura popular do País. Terá uma prensa antiga, matrizes e livros de cordéis originais, inclusive folhetos raros do ciclo histórico que trazem como personagens o presidente Getúlio Vargas e o governador Miguel Arraes.
Com curadoria da jornalista e pesquisadora Maria Alice Amorim e do arquiteto Carlos Augusto Lira, a Estação também apresentará reproduções de 150 cordéis portugueses raros do início do século 17 até o século 20, reunidos pelo colecionador Arnaldo Saraiva, professor da Universidade do Porto.


Nesta edição, o espaço de moda da Feira contará com 18 desfiles. Cordelistas clássicos de Pernambuco serviram de inspiração para as coleções que serão apresentadas. Antes de cada desfile, um declamador irá apresentar um Cordel do homenageado. Este ano, diferente dos anteriores, os que precisarem deixar alguma mercadoria no carro e quiserem retornar ao pavilhão poderão fazê-lo pelos portões B e E, exclusivamente. Além disso, quem estiver no evento poderá sair por todos os portões. A Fenearte é uma ação que faz parte do Programa do Artesanato de Pernambuco (PAPE).

Oficinas gratuitas na feira e atividades para crianças

Uma série de oficinas gratuitas será oferecida aos visitantes da Feira. O público poderá conferir os processos de criação da xilogravura com J. Borges e seu filho Pablo J. Borges, a arte das máscaras dos papangus em papel colê com Lula e Lulinha Vassoreiro, a costura das Bruxinhas de Pano com Maria das Graças e a estamparia de tecidos com representantes do Programa de Formação do Jovem Artesão, organizado pelo Museu do Homem do Nordeste.

Também haverá uma oficina de reciclados com foco na sustentabilidade que ofertará aulas de brinquedos e cosméticos fitoterápicos em dias alternados. O Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) também vai disponibilizar oficinas com linhas e bordados em parceria com as linhas Pinguim. Todas são gratuitas. Para a criançada, as opções serão as atividades na Escolinha de Arte do Recife, no piso inferior, além das vivências circenses conduzidas pelo grupo Arricirco e apresentações teatrais, no mezanino.


Serviço
Feneart 2011
Quando: de 1º a 10 de julho
Horário de funcionamento nos dias 02, 04, 05, 06 e 07: das 14h às 22 horas
Horário ampliado nos dias 03, 08, 09 e 10: das 10h às 22h
Onde: Centro de Convenções de Pernambuco
Valores dos Ingressos de segunda a sexta: R$ 6 (inteira) R$ 3 (estudantes, crianças até 12 anos, professores e pessoas com mais de 60 anos)
Valores dos ingressos sábados e domingos: R$ 8 (inteira) R$ 4 (estudantes, crianças até 12 anos, professores e pessoas com mais de 60 anos)
Venda de Ingressos: Shopping Tacaruna e bilheterias do Centro de Convenções
Serviço de vans gratuitas a cada 15 min. no Shopping Tacaruna até o Centro de Convenções (das 14h às 22h15)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Salão Internacional do Livro de Foz do Iguaçu


Este ano o Salão Internacional do Livro ganha novo endereço, será na Praça das Nações. De acordo com a Fundação Cultural a feira foi tomando proporções maiores e precisou também aumentar o espaço.
A atividade é uma iniciativa da Fundação Cultural em parceria com o Instituto de Educação e Cultura. Este ano contará com a participação de grandes nomes da literatura nacional e internacional.

Presenças confirmadas – estarão presentes escritores premiados nacionalmente. Antônio Torres, Cléo Busatto, Alcione Araújo, Luiz Leprevost, Leandro Narlch e Junior do Bode já confirmaram presença no evento.

Além das livrarias que irão expor vários gêneros literários, o Salão Internacional do Livro vai oferecer palestras, oficinas literárias de música e poesia, encontro de escritores, apresentações artísticas e workshop sobre literatura de cordel.

Tanto a feira quanto as atividades culturais têm entrada gratuita e sem limite de idade.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cordel nas Salas de Leitura - Campo Grande

Fonte: http://www.midiamax.com

A Prefeitura Municipal de Campo Grande (Mato Grosso do Sul) realiza por meio de parceria entre a Fundação Municipal de Cultura (Fundac) e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), o projeto Literatura de Cordel nas Salas de Leitura Comunitárias da Capital nos dias 28,29 e 30 de junho. O evento ocorrerá no período das 14h às 16h nas três salas de leitura.

No dia 28 de junho o evento será na Sala de Leitura das Moreninhas, na Rua Anacá, 185, que conta com a participação da comunidade da região e com os alunos do 3º ano da Escola Estadual Arlindo de Sampaio Jorge e os alunos dos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) da Moreninha II.

Já no dia 29 de junho, o projeto será realizado na sala de leitura do Cophasul, na Rua Cotegipe, 999, e terá participação efetiva, além da comunidade, dos alunos do 4º ano da Escola Estadual Professora Fausta Garcia Bueno.

Por fim, no dia 30 de junho é a vez da Sala de Leitura São Conrado, que fica na Rua José Hélio, 335. Lá, participam do projeto os alunos do Cras (Centro de Referência em Assistência Social) da região.

São várias as atividades que serão desenvolvidas, como jogos, leitura, teatro e música. O projeto percorre vários pontos de Campo Grande e é possível agendar também para instituições e escolas interessadas.
Mais informações pelo telefone (67) 3314 4333.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cordel na Sapucaí 2012

O Salgueiro, escola de samba do carnaval do Rio de Janeiro, em 2012 terá como enredo a literatura de cordel.
Com o título "Cordel Branco e Encarnado" a escola pretende homenagear o cordel e suas linguagens, como a xilogravura, e seus personagens.
Vamos aguardar o desfile para conferir.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Parabélum 34 anos depois

Museu da UFC (MAUAC) comemora 50 anos com exposição

Fonte: http://www.opovo.com.br

Fundado a partir de uma iniciativa do então reitor Martins Filho, o Mauc foi inaugurado no mesmo dia do aniversário de seis anos da UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ e instalado em uma chácara que antes sediava o Colégio Santa Cecília. Só em 1965 ganhou a sede própria que hoje fica no campus do Benfica, em frente à Reitoria, no cruzamento das avenidas da Universidade e 13 de Maio. Em 1949, quando de uma visita que fez ao Museu del Prado em Madrid e a museus parisienses em que foi guiado por Antônio Banderas, Martins Filho já alimentava a ideia da fundação do Museu.

A exposição de instalação foi uma coletiva que reunia arte sacra e popular de artistas locais, como Francisco Silva, Raymundo Cela e Sérvulo Esmeraldo, que contribuíram com doações e empréstimos ao incipiente acervo, que vinha sendo coletado desde 1958.


Sobre essa primeira exposição, o escritor cearense Fran Martins disse à época: “Museu que vai começando da estaca zero, com quadros e imagens emprestadas, com arte popular pela primeira vez apresentada como cousa de valor, para grande surpresa de mestre Chico Santeiro, e Francisco Silva, que jamais pensaram que os bonecos que faziam e as serpentes que pintavam um dia seriam admirados por generais e doutores, todos neles reconhecendo valores que os seus próprios autores ignoravam completamente”.


Há 24 anos, sendo dirigido pelo professor Pedro Eymar, o Mauc abre hoje a exposição que fará uma recorte do acervo atual de cinco mil obras. “Nunca estivemos em momento melhor. A exposição conta um pouco dessa história em que a nossa principal vocação, o nosso endereço é a tensão entre a arte clássica e a moderna, o surgimento das vanguardas”, explica.


A mostra traçará a trajetória do equipamento desde a fase pré-museu, passando pela evolução do acervo, a formação das coleções e mudanças na estrutura física do prédio. Para isso reúne fotos, reproduções de documentos, painéis, textos explicativos e obras dos chamados artistas fundadores, como Barrica, Aldemir Martins, Floriano Teixeira, Estrigas e Nice Firmeza, Barbosa Leite, Vicente Leite e daqueles que ganharam salas permanentes. “Resgatando a tradição dos ateliês coletivos, a exposição será montada no salão principal, reunindo todos os artistas em um único espaço”, adianta o diretor.


Além da mostra, as comemorações seguem com o retorno das oficinas de gravura, desenho e pintura, das homenagens a artistas, ex-diretores, funcionários e ex-funcionários do Museu. “Além da digitalização de todo o acervo, que começará pela coleção do artista suíço Jean-Pierre Chabloz”, revela.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO EM COMEMORAÇÃO AO CINQUENTENÁRIO DO MAUC

Onde: Mauc (avenida da Universidade, 2854, Benfica)

Quando: de hoje (22) até 12 novembro

Horário de visitação: de 8h às 12h e de 14h às 18h, de segunda a sexta

Acesso gratuito

Outras info: (85) 3366 7481

Cerâmica do Recôncavo: exposição do Museu do Folclore (RJ)

Fonte: www.jornaldamidia.com.br edição de 21/06/2011

Salvador - A tradicional arte em cerâmica do distrito de Coqueiros, no município de Maragogipe, Recôncavo Baiano, ganha exposição no Museu do Folclore Edison Carneiro, no
Rio de Janeiro, a partir do próximo dia 30. A Sala do Artista Popular – SAP “A Céu Aberto: a louça de Coqueiros” é fruto de parceria entre o Ministério da Cultura, através do Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural - Promoart, com o Instituto Mauá.


O acervo conta com cerca de 500 peças, que resguardam o fazer tradicional, passado de geração em geração desde o período colonial e preservado, também, graças às ações de apoio e fomento do Mauá, que atua na comunidade de Coqueiros há 40 anos, assegurando o escoamento da produção. “Promover o artesanato é investir em cultura e na geração de emprego, já que, mais que um patrimônio imaterial, a atividade é fonte de renda para a comunidade” afirmou a diretora-geral do Instituto, Emília Almeida.

À frente da gestão do órgão desde 2007, Emília já realizou outras cinco Salas do Artista Popular: Cocos, Rio de Contas, Rio Real, Maragogipinho e Irará. As exposições acontecem primeiro no Rio e, em seguida, desembarcam em Salvador, na Galeria Mestre Abdias, na sede do Mauá-Pelourinho.

Além de resgatar e divulgar o legítimo artesanato de raiz, a SAP funciona como via de comercialização, já que todas as peças expostas estão à venda. O público, portanto, tem a oportunidade de adquirir a típica cerâmica utilitária de Coqueiros, entre panelas, tachos, fogareiros e frigideiras. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de julho e chega à capital baiana em setembro (1º a 30/9).

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cordel na FENEARTE (PE)

Fonte: http://www.pernambuco.com

A 12ª Feira Nacional de Negócio do Artesanato (Fenearte) homenageará a literatura de cordel. Como parte da campanha de marketing, personagens gigantes desenhados com estilo de xilogravura foram instalados nas ruas do Recife, em pontos como a Avenida 17 de Agosto e o Parque da Jaqueira.
A Fenearte ocorre de 1º a 10 de julho no Centro de Convenções.

Dentro da feira, o espaço Estação do Cordel abrigará uma grande exposição sobre o tema, com folhetos da coleção de Liêdo Maranhão e reproduções de cordéis portugueses, além de objetos como prensas, filmes e uma linha do tempo.

Outra novidade é o Espaço Indígena, dedicado à produção artística das etnias pernambucanas Truká, Fulni-ô, Xukuru, Pankararu, Atikum e Kambiwá. No Espaço Interferência, o público vê as integrações entre o artesanato e o design de interiores. Com o Projeto Travessia, cerca de 1,4 mil alunos da rede pública estadual produzirão seus próprios folhetos de cordel, que serão apresentados em uma carreta na área externa.

Este ano, participam mais de 5 mil expositores de 35 países, em uma área de 29 mil metros quadrados. Espera-se um público de 270 mil visitantes. O investimento do governo e dos patrocinadores é de R$ 3,5 milhões. A estimativa é movimentar economicamente R$ 28 milhões em negócios.

SERVIÇO
Data: de 01 a 10 de julho
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Horário de funcionamento nos dias 02, 04, 05, 06 e 07: das 14h às 22 horas
Horário ampliado nos dias 03, 08, 09 e 10: das 10h às 22h
Valores dos Ingressos de segunda a sexta: R$ 6 (inteira) R$ 3 (estudantes, crianças até 12 anos, professores e pessoas com mais de 60 anos)
Valores dos ingressos sábados e domingos: R$ 8 (inteira) R$ 4 (estudantes, crianças até 12 anos, professores e pessoas com mais de 60 anos)
Venda de Ingressos: Shopping Tacaruna e bilheterias do Centro de Convenções
Serviço de vans gratuitas a cada 15 min. no Shopping Tacaruna até o Centro de Convenções (das 14h às 22h15)

"Cordel com a corda toda"


A cidade de Nova Iguaçu realizará o festival “Cordel com a corda toda”, entre os dias 13 e 16 de julho. Com patrocínio da Eletrobras e apoio do Ministério da Cultura e Prefeitura de Nova Iguaçu, o festival acontecerá no Espaço Cultural Sylvio Monteiro.

Oficinas de teatro de cordel, composição de cordéis e xilogravura, repentistas, rodas de debates com pensadores da cultura popular e artistas, exposição fotográfica e apresentações de manifestações típicas são algumas das atividades que integram a programação do festival.

Além disso, o evento terá uma exposição de vídeos e fotografias produzidas no Nordeste, resultado da primeira fase do projeto que começou em 2010, por iniciativa da Burburinho Cultural.

Entre outros destaques da programação estão as apresentações dos trabalhos de muitos dos 340 alunos da rede pública de ensino que, diariamente, frequentam a Oficina de Literatura Cordel em Nova Iguaçu, coordenada por Marcos Covask, ex-coordenadar artístico do grupo "Nós do Morro".

Para conhecer o projeto, acesse: http://projcordelcomacordatoda.blogspot.com/

Serviço
Cordel com a corda toda - Festival de Cultura Popular
Data: 13 a 16 de julho
Horário: quarta-feira - das 15 às 20h; quinta - de 10 às 17h; sexta - de 9h45 às 16h; sábado - das 10 às 17h
Local: Espaço Cultural Sylvio Monteiro - Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro - Nova Iguaçu
Telefone para informações: 21. 2233-6870 (Burburinho Cultural)
Entrada Franca | Censura Livre

Confira a programação:

Galerias:
13/07 a 27/07 Galeria (2º pavimento): exposição de fotografias do artista Gil Prado que retrata agentes da Literatura de Cordel e paisagens nordestinas documentadas pelo curta-metragem realizado pelo projeto. A mesma sala conta com a exibição contínua do documentário.
13/07 a 31/07 Galeria (1º pavimento): exposição de parte do material produzido pelos alunos atendidos pelas oficinas do projeto, com destaque para os cordéis, máscaras, mamulengos, croquis e figurinos utilizados nos esquetes apresentados no festival.


13/07 (quarta-feira)

TEATRO

15:00 – Apresentação do esquete teatral “Chegança”, seguida da abertura oficial do evento com a equipe do projeto “Cordel com a Corda Toda”.
16:00 – Roda de bate-papo com artistas populares e pesquisadores sobre Cultura Popular, Literatura de Cordel e Baixada Fluminense.
17:10 – Lançamento do documentário.
17:35 – Apresentação do esquete “Romeu e Julieta”.
18:00 – Encerramento com a apresentação do repentista Miguel Bezerra.
Obs: aberto ao público, sem distribuição de senha.


14/07 (quinta-feira)

PÁTIO EXTERNO – TEATRO DE BOLSO E BIBLIOTECA

Manhã
10:00 às 10:20 – Apresentação do esquete teatral “História do Povo Quirá.
10:30 às 11:50 – Circuito de oficinas: oficina de teatro de cordel; oficina da composição de cordel e de xilogravura e visita guiada.

Tarde
15:00 às 15:20 - Apresentação do esquete teatral “Romeu e Julieta.
15:30 às 16:50 – Circuito de oficinas: oficina de teatro de cordel; oficina da composição de cordel e de xilogravura e visita guiada.

Obs: Esse dia é direcionado para grupos de estudantes da rede pública que serão previamente agendados e fechados exclusivamente para as oficinas, além do público em geral. Haverá a distribuição de senhas limitadas uma hora antes do início das atividades.


15/07 (sexta-feira)

TEATRO E PÁTIO EXTERNO – TEATRO DE BOLSO

Manhã
09:45 às 10:25 – Apresentação da seqüência de esquetes: “Teatro de Mamulengo”, “O Auto do Boizinho” e “Zé Mingau”, com a turma de crianças.
10:30 – Apresentação de grupo folclórico convidado.
11:00 – Workshow com xilogravurista, seguido de visita guiada, oficina de teatro e roda de cordéis.

Tarde
15:00 às 16:40 - Apresentação da seqüência de esquetes: “Nordestes”, “Meninos de Rua” e “Chegança”.
16:45 – Roda de bate papo com cordelistas.

Obs: Esse dia é direcionado para grupos de estudantes da rede pública que serão previamente agendados e fechados exclusivamente para as oficinas, além do público em geral. Serão distribuídas senhas uma hora antes do início do programa da manhã. O acesso à tarde é livre, sem distribuição de senha.


16/07 (sábado)

TEATRO, PÁTIO EXTERNO – TEATRO DE BOLSO E BIBLIOTECA

Manhã
10:00 às 11:30 – Circuito de oficinas: Oficina de teatro de cordel; Oficina de composição de cordel e xilogravura.

Tarde
14:00 às 14:30 – Apresentação dos esquetes “Teatro de Mamulengos” e “Nordestes”.
A partir de 14:45 – Apresentação de grupos folclóricos da Baixada Fluminense.
A partir de 15:35 – Peleja de repentistas, encerrando o festival.

Obs: Serão distribuídas senhas uma hora antes do início das atividades da manhã. O acesso à tarde é livre, sem distribuição de senhas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cordel no MAP (PE)

O Museu de Arte Popular do Recife inaugura a segunda etapa do projeto Teia de Cordéis nesta quinta-feira (16), às 19h, no MAP do Recife. A exposição Teia de Cordéis – Cordéis Brasileiros foi produzida a partir da coleção da pesquisadora Maria Alice Amorim.


A primeira fase do projeto Teia de Cordéis trouxe uma mostra de folhetos portugueses, sob o título Teia de Cordéis – Cordéis Portugueses – Coleção Arnaldo Saraiva (professor e pesquisador da Universidade do Porto, Portugal).


Serviço:
Teia de cordéis - Cordéis Brasileiros | Coleção Maria Alice Amorim
Quando: 16 de Junho a 19 de Agosto de 2011
Onde: Museu de Arte Popular (MAP) - Pátio de São Pedro | Casa 49
Mais informações: (81) 3355-3110

sexta-feira, 17 de junho de 2011

FAMÍLIA BRAZ - DOIS TEMPOS
























Continua em cartaz no cinema do IMS-RJ o filme Família Braz – Dois tempos, de Dorrit Harazim e Arthur Fontes, premiado como melhor documentário brasileiro na última edição do Festival É tudo verdade.

Seis pessoas, uma mesma família, dez anos depois. Família Braz - Dois Tempos retoma a narrativa da vida dos Braz, iniciada em 2000, no documentário A Família Braz. Em 2010 os mesmos diretores voltam à mesma casa para atualizar o retrato dos seis personagens. Passada uma década, o que foi feito de suas expectativas do passado, como tocam a vida no presente e o que esperam do futuro.




Casa do Patrimônio de João Pessoa lança primeiro material didático-pedagógico

A próxima quarta-feira, dia 8 de junho, será lembrada em João Pessoa, na Paraíba, como a data do lançamento do Caderno Temático Educação Patrimonial – Orientações ao Professor, a primeira publicação da Casa do Patrimônio de João pessoa sobre educação patrimonial destinada aos professores da rede municipal de ensino. Textos teóricos, literários e atividades lúdicas compõem o caderno, que será entregue a todas as escolas da rede municipal, no próximo dia 8 de junho, no auditório da Estação Cabo Branco, às 14h, em João Pessoa/PB.

Na oportunidade, também será entregue a Caixa do Patrimônio às escolas municipais, com material produzido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan e pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, como livros, folhetos, filmes, CDs, jogos lúdico-didáticos, entre outros, que tratam do patrimônio cultural. O objetivo é que toda a escola municipal contenha em seu acervo um material de referência para que o professor possa trabalhar com a Educação Patrimonial em sala de aula.

Educação Patrimonial
A Casa do Patrimônio de João Pessoa é uma parceria entre a Superintendência do Iphan na Paraíba – Iphan/PB e a Coordenadoria do Patrimônio Cultural de João Pessoa - Copac/PMJP, com a finalidade de promover ações de educação patrimonial na cidade. Entre os projetos da Casa do Patrimônio, está sendo desenvolvido o Programa de Educação Patrimonial João Pessoa, Minha Cidade, que tem como objetivo favorecer a reflexão sobre a relação dos cidadãos com o patrimônio cultural de modo a construir alternativas auto-sustentáveis de valorização e preservação dos bens culturais. Neste sentido, promove e realiza ações de educação patrimonial nas escolas e nos bairros da cidade.

As ações do programa são desenvolvidas de forma compartilhada e sistemática, com a realização de oficinas, produção e distribuição de material didático, promoção de capacitação para professores, monitores, alunos e gestores culturais, entre outras atividades.

Veja o convite

Informações: (083) 3241.2896 /2959
iphan-pb@iphan.gov.br

Fonte: Ascom - Iphan/PB

Encontro Nacional de Educação Patrimonial: pré-inscrições abertas


Encontro Nacional
Estão abertas as pré-inscrições para o II Encontro Nacional de Educação Patrimonial cujo tema é “Estratégias para a construção e implementação de uma política nacional”. A pré-inscrição é destinada aos que pretendem apresentar seu trabalho no evento.
O evento faz parte do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, MG, e será realizado de 17 a 21 de julho, no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto. O objetivo do encontro é pactuar estratégias para uma política nacional de Educação Patrimonial e a consolidação do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural. A presença de vários setores da sociedade será também uma oportunidade de fortalecermos uma rede diversificada de profissionais, instituições públicas e privadas, estudantes e grupos da comunidade capaz de multiplicar ações de valorização do patrimônio cultural brasileiro como elemento chave para a identidade nacional e sociedades sustentáveis.
A pré-inscrição passa a valer como inscrição a partir do envio do comprovante de pagamento do boleto bancário, que estará disponível no site do festival (http://www.festivaldeinverno.ufop.br/) a partir do dia 15 de junho e devem ser encaminhadas ao e-mail educacaopatrimonial.encontro@gmail.com.
A ficha de inscrição está disponível em http://migre.me/50gbE.
O evento é aberto a todos interessados no desenvolvimento das políticas de Educação Patrimonial em âmbito local e nacional. O número de inscrições é limitado. Técnicos do Iphan devem entrar em contato com a sua Superintendência.
O encontro é promovido pelo Iphan em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto e inaugura a participação do Iphan na Curadoria de Patrimônio do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana.


Informações:



Assessoria de Comunicação Iphan Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br(61) 2024-6187 / 2024-6194 Fonte: Ascom/ CODEP

Países se unem contra o tráfico de bens culturais de museus

Países ibero-americanos atuarão de forma integrada para combater o tráfico ilícito de bens culturais musealizados. Reunidos no V Encontro Ibero-americano de Museus (na foto acima), realizado de 8 a 10 de junho na Cidade do México, os representantes de 17 nações da Ibero-América (entre elas, o Brasil, representado pelo Ibram) definiram ações para aproximar suas políticas de cooperação regional no âmbito da preservação do patrimônio museológico.

Participaram do encontro representantes dos governos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai. As ações recomendadas foram relacionadas na Declaração do México, que estabelece, entre outras proposições:

  • a assinatura de um convênio para cooperação entre os países destinada à adoção de ações integradas para coibir o tráfico e comércio ilícito de bens culturais;
  • realização de campanha conjunta contra o tráfico ilícito de bens culturais musealizados;
  • criação de um Selo Ibermuseus que facilite a circulação dos bens culturais entre museus;
  • troca de experiências e boas práticas sobre inventários e documentação de coleções museológicas;
  • promoção de exposições itinerantes, como mecanismos de cooperação e de divulgação do patrimônio cultural comum.

Os países decidiram ainda solicitar à Secretaria Geral Ibero-americana (Segib) que divulgue a Declaração do México na próxima Conferência Ibero-americana e proponha à Unesco a elaboração de um instrumento normativo de proteção ao patrimônio museológico.

O encontro foi promovido pelo Programa Ibermuseus, com apoio Segib e da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), e coordenação local do Conselho Nacional para a Cultura e as Artes (Conaculta), do Instituto Nacional de Belas Artes (INBA) e do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), do México.

Encontro de Arqueologia, Patrimônio e Turismo

As inscrições para o Encontro de Arqueologia, Patrimônio e Turismo estão abertas até o dia 20 de junho. O evento será realizado de 27 a 29 de junho em Rio Claro (SP). O Encontro aceitará trabalhos com temas sobre arqueologia, museologia, patrimônio e turismo arqueológico. Os trabalhos inscritos poderão ser apresentados em duas modalidades: comunicações orais e painéis.

Os interessados deverão enviar resumo de até 20 linhas para a Comissão Científica, por meio do e-mail: eapt2011@gmail.com, contendo o título da apresentação, nome do autor e filiação institucional. A data para o envio dos resumos e painéis é 20 de junho de 2011.

Mais informações: http://pt.scribd.com/doc/57488653/Criterios-de-Selecao-EAPT

Fonte: Boletim Eletrônico do Instituto Brasileiro de Museus

Um retrato da sociedade brasileira – Coleção Francisco Rodrigues 1840-1920


A exposição engloba 190 imagens e dez álbuns de família, registrando um segmento importante da história da sociedade nordestina. Dentre as curiosidades expostas destacam-se fotos de ilustres personagens como Carlos Gomes, Joaquim Nabuco e Castro Alves, e de crianças mortas, conhecidas como “anjinhos”, retratadas como se estivessem vivas. As obras integrantes desta exibição pertencem à Fundação Joaquim Nabuco.

Serviço: Exposição de fotografias da Coleção Francisco Rodrigues
Quando: de 16 de junho a 17 de julho, de terça a sexta-feira, das 10h às 18h e aos sábados e domingos, das 12h às 17h.
Onde: Museu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Branco, 199, Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Informações: (21) 2219-8474

Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2011

Estão abertas as inscrições para a 24ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Neste ano, o prêmio está inserido nas comemorações do Ano Internacional do Afrodescendente e homenageia os 100 anos de nascimento do artista plástico Carybé.

As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de julho nas Superintendências do Iphan em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

O edital está disponível no seguinte endereço eletrônico: http://portal.iphan.gov.br

Fonte: Boletim do Instituto Brasileiro de Museus Nº 357-ano VIII

Boaventuranças: um elogio da loucura


A galeria de artes do Sesc Casa Amarela (Pernambuco) recebe, a partir desta sexta-feira (17/06), a mostra Boaventuranças: um elogio da loucura, com 30 obras do artista baiano Boaventura da Silva, o Louco.
A exposição traz retratos do universo místico da região do Recôncavo Baiano, permeados por interpretações do imaginário católico e dos orixás afro-brasileiros. Visando mostrar esta incrível amálgama de estilos, que foram tão representativos na arte e cultura brasileira, a exposição abordará a mente daquele que, de tão lúcido, tornou-se imortalmente Louco.
A mostra fica em cartaz de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, até o fim de julho.
A entrada é gratuita.

Fonte: SESC Pernambuco

sexta-feira, 10 de junho de 2011

SALÃO NORDESTE DE ARTE POPULAR CHICO SANTEIRO (Rio Grande do Norte)

Toda a expressão da arte popular, produzida em desenho, pintura, gravura, escultura e talha pelos artistas brasileiros e estrangeiros (que residam no Nordeste há mais de um ano) poderá ser exposta no Salão Nordeste de Arte Popular Chico Santeiro, promovido pela Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto. O Edital de Convocação e Premiação do Salão foi aberto no início de junho e as inscrições podem ser feitas até o dia 15 de julho. A Exposição e Premiação dos trabalhos será entre o período de 5 de agosto a 7 de setembro de 2011.

O Salão Nordeste de Arte Popular Chico Santeiro selecionará 30 participantes e os três primeiros colocados receberão prêmios aquisitivos nos valores de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente para os primeiro, segundo e terceiro lugar. Os demais 27 participantes selecionados receberão R$ 500.

Confira o edital .

Fonte: www.cultura.gov.br

www.rn.cultura.gov.br

terça-feira, 7 de junho de 2011

Adaptação da Literatura de Cordel premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil

A escritora e ilustradora Rosinha Campos ganhou Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil pela segunda vez. Em 2005 ela premiada na categoria de Melhor Ilustração com o livro Lampião e Maria Bonita, o rei e a rainha do cangaço. Agora foi contemplada pela coleção Palavra rimada com imagem, composta por três títulos: A história da princesa do Reino da Pedra Fina, A história de Juvenal e o dragão e A história da garça encantada da Projeto.

Os livros são baseados na obra do escritor Leandro Gomes de Barros, um dos pioneiros da literatura de cordel no Brasil. Os livros foram ilustrados com xilogravuras produzidas pela própria autora e contou com a colaboração de Meca Moreno e Davi Teixeira.


Fonte: Jc Online, 06/06/2011

domingo, 5 de junho de 2011

Museu de Arte Popular de Diadema - SP

Este vídeo mostra exposição e acervo do Museu de arte popular de Diadema, cidade do ABCD paulista.

sábado, 4 de junho de 2011

Santeiros da Bahia - Arte Popular e Devoção


O Museu de Arte da Bahia – MAB apresenta a exposição Santeiros da Bahia - Arte Popular e Devoção
No acervo, cerca de 50 peças que exploram o catolicismo e o candomblé, religiosidades de diferentes regiões da Bahia: Barra, Cachoeira, Lençóis, Maragogipinho, Itabuna, Feira de Santana e Salvador.
A exposição fica em cartaz, aberta à visitação pública, até o dia 30 de junho.
As peças estão à venda, com valores que variam de R$ 90 a R$ 3 mil.

Arte Popular no Museu de Arte Sacra de São Paulo


Esculturas de santos, presépios e oratórios em barro, madeira e cerâmica vão compor a exposição Arte Sacra Popular, que será aberta ao público na próxima quarta-feira (8) no museu de Arte Sacra em São Paulo. São 40 peças: além de esculturas, bordados, pinturas e madeira talhada.

A curadoria é de Edna Matosinho de Pontes, da Galeria Pontes. A maior parte das obras selecionadas é de artista do nordeste, como as do piauiense Mestre Dezinho, nas quais o regionalismo aparece em detalhes das saias dos santos, com cajus, folhagens e flores típicas. Peças de Alagoas, Pernambuco e Paraíba também aparecem. Embora em menor número, artistas de São Paulo e Minas Gerais estão representados.

Outra parte das obras expostas é de autoria desconhecida. São os chamados "ex-votos", trabalhos artísticos que expressam gratidão a um santo católico por uma graça recebida. Há também as chamadas "paulistinhas", imagens sacras em barro características da produção de São Paulo entre os séculos XVIII e XIX, de traços simples e sem formalidade na composição.

Serviço

Exposição Arte Sacra Popular Museu de Arte Sacra De 8 de junho a 7 de agosto De terça a domingo das 10 às 18 horas (bilheteria até as 17h30) Ingresso: R$ 6,00; R$ 3,00 (meia) Av. Tiradentes, 676 - Luz - São Paulo - SP Informações: (11) 5627-5393 ou www.museuartesacra.org.br

Segue abaixo texto da curadora da exposição,

O Contraponto do Despojamento

Esta é a primeira vez que o Museu de Arte Sacra abre as suas portas para uma exposição de arte popular. Isto é muito significativo pelo reconhecimento da sua importância. Ela não é, como alguns pensam, uma arte menor. Apenas se exprime através de diferentes vias, tem um caminho próprio.

A arte popular é a viva expressão da criatividade do nosso povo. Através da sua fantasia o artista reinventa a realidade, estabelecendo intima relação entre o real e o simbólico. Ao contrário da arte erudita a arte popular é uma produção espontânea, na qual não sobra espaço para a educação formal ou acadêmica. Quando algum tipo de transmissão de conhecimento existe, ocorre no máximo informalmente com outro artista/ artesão que funciona como iniciador.

Na arte popular há muito mais espaço para a inventividade e para o saber fazer pessoal do que na arte erudita. A imaginação é muito mais livre tanto na forma final do trabalho como nos meios que ele inventa para resolver os problemas de como fazê-lo. Como afirma J. A. Nemer [1] “há um alto grau de desafio aos cânones tradicionais da atividade plástica” já que esses cânones são conhecidos “senão através de observação superficial”. Assim, a carência de informação aliada a uma curiosidade fértil abre caminho para a criação.

No caso da arte popular de cunho sacro ela expressa, além disso, a devoção religiosa de quem produz ou de quem encomenda o objeto.

Dois significativos exemplos disso são as imagens denominadas “Paulistinhas” e os “ex-votos”. Paulistinhas são imagens simples, de barro ou gesso, desenvolvidas em São Paulo no século XIX, que as pessoas do povo costumavam ter em suas casas para devoção. Os ex-votos são representações de partes do corpo humano – pés, mãos, cabeça, etc – usados como forma de veicular um pedido ou um agradecimento de um milagre.

Outras peças que integram esta exposição tendem a exprimir de diferentes modos estas características da arte popular em geral.

A imagem com a beleza rústica da Virgem com o coração trespassado de setas de Antonio de Dedé nos remete ao ambiente tosco que ele vive e aos poucos recursos que dispõe para criar uma figura tão encantadora como essa.

Mestre Dezinho, criador do São Pedro e do São Francisco, tem o talhe na madeira elegante e inconfundível e influenciou toda uma geração de santeiros no Piauí.

Em Bento, outro escultor em madeira, vemos uma leitura bastante diferente para o seu São Francisco, assim como para a Virgem, mas igualmente bela.

A procissão de Maria do Socorro ilustra com a delicadeza da costura e do bordado uma das mais profundas tradições do nosso povo.

Os presépios têm um inconfundível toque de brasilidade seja ele feito de barro (João das Alagoas), de madeira (Artur Pereira, Miramar e Adão) ou de pintura (Fé Córdula).

Antônio Poteiro foi um mestre na arte da modelagem do barro e na pintura. Aqui revela através da Virgem moldada no seu estilo característico e na sua forte e vibrante Última Ceia a sua devoção.

O grande e renomado artista José Antônio da Silva, autor desta magnífica Via Sacra, dedicou muitas de suas pinturas à Arte Sacra.

O escultor Higino, nos seus anjos e na virgem policromados, faz uma interessante releitura do barroco mineiro.

Tota com suas figuras de cerâmica ao mesmo tempo fortes e delicadas criou toda uma série de santos que remetem ao expressionismo.

Willi de Carvalho, o mestre das figuras em miniatura, expressa o espírito de religiosidade e poesia ao mesmo tempo.

José Bezerra vive em contato com a natureza, isolado no Vale do Catimbó – PE, de onde retira a madeira para as suas esculturas.

Odon Nogueira segue a tradição de Poteiro ao escolher trabalhar com cerâmica criando, porem, um estilo próprio.

Costinha segue a tradição dos escultores em madeira iniciada com Mestre Dezinho mantendo a mesma elegância no entalhe.

Finalmente, Naninho esculpe na madeira uma das mais lindas representações religiosas, o Espírito Santo.

Esta mostra no Museu de Arte Sacra é composta autenticas manifestações da criatividade e da religiosidade do povo brasileiro.

Notas:
1. A mão devota – Santeiros Populares de Minas Gerais nos séc. XVIII – Ed. Bem Te Vi.

Edna Matosinho de Pontes
Galeria Pontes - Curadora da exposição

ARTISTAS QUE FARÃO PARTE DA EXPOSIÇÃO:

ANTÔNIO DE DEDÉ
Antônio Alves Santos nasceu em 1953, em Lagoa da Canoa, AL, onde vive e trabalha. Faz parte de uma comunidade remanescente de quilombolas. Escultor de madeira intuitivo, apresenta um trabalho rústico com soluções encontradas a partir de poucos recursos, como a imagem da Virgem com o coração trespassado de setas.

ANTÔNIO POTEIRO
Antônio Batista de Souza nasceu em Santa Cristina de Pousa, Portugal, em 1925. Chegou ao Brasil ainda pequeno, morando em São Paulo, Minas Gerais, entre os índios Carajás na Ilha do Bananal e depois radicando-se em Goiânia, GO. Ganhando a vida como fabricante de cerâmica utilitária, seus potes – daí o apelido – passaram a ganhar qualidade artística com o tempo, ultrapassando sua função.

ARTUR PEREIRA
Artur Pereira nasceu em 1920 em Cachoeira do Brumado, MG, e faleceu em 2003 em Mariana, MG. Para ajudar no sustento da família, começou a trabalhar muito cedo em diversas atividades, antes de descobrir seu talento para a escultura. Produziu obras em barro, imagens isoladas em madeira e grupos em monobloco, também em madeira. Entre os temas que mais trabalhou está a liturgia católica, consistindo basicamente no presépio.

BENTO
Bento Medeiros Gouveia nasceu em 1961 no município de Sumé, na Paraíba. Após trabalhar durante anos em São Paulo, retornou a sua terra natal em 2001, quando iniciou seu ofício como escultor, sendo descoberto por artistas paraibanos consagrados, como Chico Ferreira, Miguel dos Santos e Flavio Tavares. Entre seus temas mais frequentes estão as esculturas de santos.

COSTINHA
Costinha, nascido Raimundo Nonato Costa Filho em Teresena, PI, em 1968, começou a trabalhar em 1980, como discípulo de Mestre Dezinho. É especialista em escultura em madeira e seus trabalhos tem o talho característico da escola de Dezinho. Especializou-se na produção de anjos, santos, mas também faz talhas regionais, painéis, baús coloniais, oratórios e gamelas.

FÉ CÓRDULA
Francisco de Assis Córdula nasceu no Rio Grande do Norte em 1933 e reside em Goiás. É pintor, escultor e desenhista autodidata, tendo participado de inúmeras exposições. A questão religiosa é forte na sua pintura e aparece de forma muito própria, com figuras de santos coloridas, alegres, cercadas por anjos, plantas e bichos.

HIGINO
Higino Simplício de Almeida nasceu em 1958, em Belo Horizonte, MG. Foi o primeiro e principal discípulo do grande mestre da escultura em madeira, Maurino Araújo. Aconselhado por Maurino, Higino seguiu seu próprio caminho e se firmou como artista original, com clara inspiração no barroco mineiro e em especial na obra de Aleijadinho.

JOÃO DAS ALAGOAS
João Carlos da Silva, escultor alagoano nascido em 1958 na cidade de Capela, é responsável por recriar o boi do bumba, que representa em grandes peças, com saias esculpidas, contando histórias do folclore, brincadeiras de rua, casamentos e batizados, ou seja, as histórias do povo, de suas tradições e seu imaginário. João das Alagoas é reconhecido em concursos nacionais e internacionais como um dos maiores escultores do país.

JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA
José Antônio da Silva, nascido em Sales de Oliveira, SP, em 1909, e falecido em São Paulo, SP, em 1996, começou a ter espaço para criar suas pinturas somente aos 37 anos de idade. Após ter ganhado o primeiro prêmio no concurso da Casa de Cultura de São José em 1946 sua trajetória foi impulsionada. Na década seguinte o artista já participava de Bienais de São Paulo e tinha sala especial na Bienal de Veneza. Além dos costumes e lazeres do campo, retratou em suas obras o universo do sagrado, com santos, crucificações e vias-sacras.

JOSÉ BEZERRA
José Bezerra, do município de Buíque, PE, virou artesão a partir de 2002, esculpindo troncos de árvores caídas, transformando seus troncos e raízes em obras de arte. Em suas obras encontramos figuras humanas, carros de boi, animais e outros elementos que fazem parte do universo sertanejo. Zé Bezerra observa forquilhas e nós da madeira e os utiliza como sugestões para as imagens que esculpe.

MESTRE DEZINHO
José Alves de Oliveira nasceu em 1916 em Valença, PI. Marceneiro de formação, Mestre Dezinho iniciou sua trajetória na capital Teresina, entalhando ex-votos sem cobrar nada por seu trabalho. Esculpiu imagens sacras para a igreja Vermelha a pedido do vigário local, substituindo as imagens de gesso. O regionalismo aparece nos detalhes das saias dos santos, com cajus, folhagens e flores típicas da região.

NANINHO
Martiniano Moreira de Carvalho nasceu em 1962 na comunidade de Bichinhos, pertencente ao município de Prados, MG. Em sua infância, Naninho produzia seus próprios brinquedos em barro. Seu primeiro trabalho artístico foi um Cristo esculpido em uma tora de madeira para a procissão do senhor morto de sua comunidade. O artista prossegue trabalhando com a madeira e com temas inspirados no catolicismo.

ODON NOGUEIRA
Nascido em Bela Vista de Goiás em 1981, Odon Nogueira iniciou sua carreira em 2003, trabalhando em pedra sabão e desenvolvendo temas abstratos. Hoje é conhecido e admirado por suas obras em terracota. No início teve influência de Antônio Poteiro; no entanto, Odon começou a desenvolver estilo próprio, em obras que expressam uma simbologia e uma maneira de interpretar o mundo bastante pessoal e original.

TOTA
Antonio Pascoal Regis nasceu em 1932 na cidade pernambucana de Tracunhaém. Mudou-se em 1968 para João Pessoa, PB, onde faleceu em 2002. Suas peças utilitárias e decorativas eram produzidas com barro colhido das jazidas da região, que ele próprio preparava, pisando e peneirando. Decorava suas peças com esmaltes de tons variados e as queimava em rústico forno a lenha.

WILLI DE CARVALHO
Wellivander de Carvalho é um artista mineiro, que vive e trabalha em Belo Horizonte, MG. Utilizando-se de materiais simples como caixas de fósforos, palitos, fragmentos de espelhos para a criação de obras inspiradas no barroco, nas festas mineiras e no carnaval. Seus presépios e oratórios são muito premiados, bem como suas miniaturas feitas com precisão e habilidade de ourives.



M'BOITATÁ & PONTEIO LAR SHOPPING CONVIDAM PARA A EXPOSIÇÃO "BRASIL DE TODAS AS CORES

Exposição de obras de arte de artistas e mestres da arte popular brasileira.

Belo Horizonte, Junho de 2011 – a M’Boitatá Arte & Antiguidade, galeria dedicada à arte popular e antiguidades brasileiras apresenta em conjunto com o Ponteio Lar Shopping, “BRASIL DE TODAS AS CORES - 2ª MOSTRA DE ARTE POPULAR BRASILEIRA” , exposição de obras de artistas e mestres de vários estados do Brasil. O intuito da exposição é mostrar a diversidade de obras, técnicas e de artistas autodidatas e intuitivos que contribuem para o constante processo de renovação da arte popular brasileira, que hoje ocupa a posição de destaque em museus nacionais, internacionais e em coleções particulares, mostrando assim a verdadeira cara do Brasil.

A arte popular é caracterizada pelo autodidatismo, por técnicas rudimentares adquiridas de modo empírico, pela espontaneidade e liberdade de expressão, e informalismo (ausência de aspectos formais acadêmicos, como composição, perspectiva e respeito às cores reais).

A Arte Brasileira foi personalizada pela fusão das três raças (o branco, o negro e o índio). Foi esta “mestiçagem colorida” que deu o vigor e a diversidade, derivando na nossa arte atual.

Entre os mestres e artistas selecionados que tem obras na exposição estão:

Jadir João Egídio –MG; Véio – SE; Manuel Graciano – CE; Otávio Bahia – BA; Índio – CE; Francisco Graciano – CE; J. Cunha – AL; JLourenço – MG; Adriana – CE; Moacir – AL; Osiel – PB; Humberto Araújo – MG com trabalhos em madeira.

Os artistas Nena – AL; Dona Mundinha – MG e Valdemir Alaíde – AL expõem obras em cerâmica.

Fonte: M' Boitatá Arte & Antiguidade