domingo, 30 de janeiro de 2011

Cosme e Damião: a arte popular



Exposição com a coleção de Ludmilla Pomerantzeff
Quando: 27 a 30 de janeiro, 14h30 às 19h
Onde: Museu Carlos Cosa Pinto. Av. Sate de Setembro, 2490, Corredor da Vitória, Salvador (BA)

"As Cores da Arte Paraibana" - Coletiva – Pinturas


A exposição reúne cerca de 60 obras de 25 artistas que registram, em telas, as riquezas culturais do estado da Paraíba, berço de Pedro Américo, um dos mais importantes artistas plásticos de todos os tempos. A coletiva apresenta artistas dos mais variados estilos e técnicas, que transitam do abstrato ao figurativo, da arte naïf à acadêmica, passando pelo surrealismo, construtivismo e expressionismo. Com dimensões diversas, as pinturas trazem temas como as tradições culturais, crenças, religiosidade, festas e folguedos populares, além das belezas naturais da Paraíba.

A coletiva é uma oportunidade para o público conhecer essa diversidade da criação artística paraibana e a qualidade de seus artistas. São eles: Alberto Lacet, Alexandre Filho, Ana Lúcia Pinto, Analice Uchôa, Carlos Djalma, Chico Ferreira, Chico Pereira, Clóvis Júnior, David Barbosa, Denis Cavalcanti, Elpídio Dantas, Flávio Tavares, Fred Svendsen, Hermano José Guedes, Jeová de Carvalho, Jô Cortez, Jonas Lourenço, Josenildo Suassuna, Maria José Porto, Margareth Aurélio, Mirabeau Menezes, Raul Córdula, Rodrigues Lima, Saulo Ais e Wilson Figueiredo.

As Cores da Arte Paraibana
Período da mostra: 09/12/10 a 23/01/11
Visitação: de terça a domingo, das 12h às 19h (entrada franca).

Bonecas Cerâmicas Ritxòkò: Arte E Ofício Do Povo Karajá


O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) apresenta a exposição "Bonecas Cerâmicas Ritxòkò: Arte E Ofício Do Povo Karajá", com venda de bonecas artesanais de cerâmica produzidas nas aldeias indígenas Karajá, localizadas na região central do Brasil, às margens do Rio Araguaia – Planalto Central, Serra do Caiapó.

As ritxòkò, miniaturas de figuras antropomorfas, mitológicas e zoomorfas, modeladas em cerâmica, feitas pelas mulheres Karajá, são objetos culturais no sentido pleno de cultura, como produção ao mesmo tempo material e simbólica. Confeccionadas na atualidade a partir de técnicas antiquíssimas transmitidas pelas mulheres mais velhas às mais novas, como também tendo incorporadas inovações tanto em seus modos de fazer quanto nos significados e usos, as ritxòkò condensam e expressam importantes aspectos da identidade Karajá. São objetos por meio dos quais a mulher aprende a ser oleira e, simultaneamente, aprende e ensina a ser Karajá.

A mostra, que fica em cartaz até 27 de fevereiro, é fruto de pesquisa realizada pela parceria entre o Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás e a Superintendência do Iphan em Goiás, e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.

A presença do invisível: vida cotidiana e ritual entre os povos indígenas do Oiapoque


A exposição aberta no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, apresenta uma visão ampla e articulada do universo indígena, capaz de dar vida e sentido às manifestações cotidianas e rituais dos Povos Indígenas do Oiapoque.
A noção de invisível – eixo condutor e elemento de ligação de toda a exposição – permeia os diversos ambientes, elementos e manifestações, seja o Turé ou os credos cristãos, sejam os artefatos materiais, a evocação dos astros ou das entidades do fundo da água e da mata e mesmo o contexto sócio-político atual.
A cosmologia e suas manifestações rituais, artísticas e cotidianas estão articuladas a partir de sucessivos ambientes, diferenciados, mas interligados.
O conjunto das peças é uma coleção recentemente formada, de criação contemporânea. Com o intuito de realçar variações e continuidade no tempo, imagens e peças antigas, do acervo do Museu do Índio, também estão expostas.

Órgãos históricos de Minas Gerais saem do silêncio

Depois de 80 anos de silêncio, o órgão de tubos do Museu Regional de São João Del-Rei volta a funcionar em 2011, quando estão previstos concertos periódicos. O pequeno órgão de tubos em forma de armário está em exposição de terça a domingo, das 12h30 às 17h30. O instrumento é o único de origem civil em funcionamento que foi confeccionado no Brasil com técnicas manuais e matérias-primas locais.

Em Mariana, depois de mais de 300 anos de sua construção, o órgão Schnitger acompanha missas e concertos regulares e internacionais. Os concertos podem ser apreciados todas sextas-feiras, às 11h30, e também aos domingos, às 12h15. Mais informações pelo tel.: 3558-2785 ou no site www.orgaodase.com.br

Em Tiradentes, o órgão da Matriz de Santo Antônio é um exemplar do século XVIII, que foi encomendado em 1785 ao organeiro português Simão Fernandes Coutinho, na cidade do Porto. Os concertos ocorrem às sextas-feiras, às 20h30, na Igreja Matriz de Santo Antônio, em São João Del-Rei (MG), com apresentações especiais, pré-agendadas, aos sábados ou aos domingos.

"Lampião", o curta






Curta-metragem de diretor cearense, "Lampião"migra das telas de cinema para a série de TV "Por que a gente é assim?". Outros 21 curtas serão exibidos pelo projeto, no Canal Futura

Lampião. Esse é o título do curta documental do diretor cearense Ythallo Rodrigues, produzido a partir de apresentações do grupo de teatro Bagaceira, que foi selecionado para série de TV "Por que a gente é assim?", da produtora carioca Matizar/99.

Além de "Lampião", a previsão é de que, a partir do início de fevereiro, o Canal Futura exiba outros 21 curtas-metragens brasileiros, divididos em seis programas. A produção cearense se passa nas duas maiores cidades do Cariri, Juazeiro do Norte e Crato, e usou como locação as próprias ruas das terra dos devotos Padre Cícero.

No documentário de Rodrigues, história contada em 22 minutos, o ambulante Lampião, um sujeito minuciosamente vestido de cangaceiro, caminha pelo centro de Juazeiro, empurrando um carrinho com alto-falante e microfone anunciando produtos e lojas varejistas.

"Acompanhamos o ´homem-mídia´ que nos ajudou a falar sobre o tema do consumo. Enquanto faz sua propaganda, Lampião interage com transeuntes, canta e dança ao som das músicas que coloca em seu veículo. Tudo com muita irreverência e criatividade", ressalta o diretor. As filmagens do curta-metragem foram realizadas em locais de grande fluxo comercial, nas manhãs de sábado, tanto no centro de Juazeiro, como na também popular Feira do Crato.

Encontro histórico: Zabé da Loca e as "Ceguinhas de Campina"

A “Rainha do Pífano” Zabé da Loca e as três irmãs Maroca, Poroca e Indaiá, as Ceguinhas de Campina farão um encontro histórico durante o II Festival de Cultura Popular Zabé da Loca – Homenagem Ilmar Cavalcante, que acontecerá em Monteiro, entre os dias 23 a 27 de fevereiro.
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O momento será um marco para o Cariri Paraibano, pela presença de duas grandes atrações da cultura popular, que se apresentarão no mesmo palco, na noite do dia 26. A história de vida tanto de Zabé, como das irmãs campinenses se confundem pelo sofrimento e o sucesso.
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Zabé morou por mais de trinta anos debaixo de uma loca na zona rural de Monteiro, onde criou seus filhos, desde os sete anos de idade tocava a arte do pífano, que era fabricado por ela mesmo, que se utiliza de caniço retirado do mato. Hoje aos 87 anos, Isabel Marques mora em uma casa doada pelo INCRA e já recebeu importantes prêmios como Revelação da Música Popular Brasileira e Ordem do Mérito Cultural.
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Maroca, Poroca e Indaiá ficaram famosas nacionalmente com o documentário “A Pessoa é Para o Que Nasce”. O filme retrata a história de vida das irmãs que desde cedo cantavam e tocavam ganzá pelas ruas de Campina Grande pedindo esmolas para sobreviver. Elas também já foram premiadas com importantes comendas, com a medalha de Ordem do Mérito Cultural, em Brasília.
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A presença da Rainha do Pífano e das Ceguinhas no II Festival de Cultura Popular em Monteiro tocando e cantando juntos será um marco cultural.
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Segundo informações do Secretário de Cultura, Edcarlos Farias, o Festival é um importante evento turístico-cultural já consolidado na programação da região caririzeira e a programação deste ano atenderá aos mais diversos públicos.
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“O encontro de Zabé e as Ceguinhas com certeza será um importante momento cultural. Dois grandes nomes da cultura popular nacional no mesmo palco tocando e cantando juntas. O Festival terá mostra de teatro, festival de cinema, festival de violeiros e o encontro dos amigos de Ilmar Cavalcante o maior evento da cultura popular do Cariri Paraibano”, afirmou Edcarlos.
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O II Festival de Cultura Popular Zabé da Loca – Homenagem a Ilmar Cavalcante é uma realização da Prefeitura de Monteiro, patrocínio do Banco do Nordeste, Governo Federal e Governo do Estado, apoio do Sebrae, UEPB - campus Monteiro e projetos Vínculus e Dom Helder.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Companhia Elétrica de São Paulo distribui cordel

Da Agência Ambiente Energia - A literatura de cordel entrou na lista de arsenal da Companhia Energética de são Paulo (Cesp) na campanha de educação ambiental das populações que vivem nas áreas próximas aos seus reservatórios. A empresa iniciou este mês a distribuição da cartilha “O Dia em Que as Cheias Deixaram de Ser Enchentes”, com textos baseados na estrutura desta tradicional forma de comunicação. Segundo a Cesp, o objetivo é conscientizar a população sobre como funciona o processo de controle de cheias realizado durante o período chuvoso, que vai de novembro de um ano a abril do ano seguinte.

Com a cartilha, a Cesp busca complementar suas ações socioambientais. A publicação tem conteúdo educativo, com informações que procuram atingir públicos de várias faixas etárias e de diferentes condições socioeconômicas. A cartilha aborda assuntos como construção de uma usina hidrelétrica, a geração de energia, áreas de preservação permanente, mata ciliar e o respeito pela natureza são abordados de maneira didática, com ilustrações criativas.