Fonte: www.globo.com
Um caminhão carregado de versos, rimas e muita poesia. Todos os dias desde o começo da Fenearte, o caminhão do cordel recebe a visita de alunos da rede estadual que participam do Projeto Travessia, que tem o apoio da Fundação Roberto Marinho.
“Na sala de aula, eles trabalharam com a literatura de cordel e a xilogravura. Junto com professores, supervisores e coordenadores, pesquisaram, entrevistaram cordelistas, visitaram feiras e museus, fizeram oficinas de cordel e xilogravura e recitaram. Enfim, eles trabalharam bastante com toda essa produção e essa construção que hoje a gente encontra no estande do Travessia”, afirma a gerente geral do projeto Ana Selva.
A coordenadora de projetos da Fundação Roberto Marinho, Mônica Santos, ressalta a importância do estudo sobre o cordel. “Dentro da disciplina Língua Portuguesa, quando trabalhamos com os gêneros textuais, o cordel é fundamental, principalmente dentro do Estado de Pernambuco”, diz.
O artista, cordelista e mestre J. Borges (foto 1) conferiu o sucesso do projeto. “Hoje, eu estou vendo o resultado de muita coisa e muito interesse pela literatura de cordel, essa literatura secular no Brasil. Eu almejo que continue assim, os jovens trabalhando e escrevendo o nosso Nordeste e a nossa cultura popular”, afirma.
Já quem veio à Fenearte apenas em busca do artesanato encontrou muitos estandes vazios. “A grande parte foi vendida na segunda-feira, o segundo dia do evento”, diz a artesã Vera Brito.
O artesão Manoel Santeiro precisou trazer para o Recife mais peças de Ibimirim, no Sertão. “Tive que mandar meu filho ajeitar algumas coisas e mandar para repor, senão eu ficaria só batendo papo com os amigos, pois nada tinha mais para vender”, conta.
Já quem veio à Fenearte apenas em busca do artesanato encontrou muitos estandes vazios. “A grande parte foi vendida na segunda-feira, o segundo dia do evento”, diz a artesã Vera Brito.
O artesão Manoel Santeiro precisou trazer para o Recife mais peças de Ibimirim, no Sertão. “Tive que mandar meu filho ajeitar algumas coisas e mandar para repor, senão eu ficaria só batendo papo com os amigos, pois nada tinha mais para vender”, conta.
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