quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

X Seminário Internacional de Políticas Culturais – Chamada de trabalhos


Fonte: http://www.casaruibarbosa.gov.br/
A Fundação Casa de Rui Barbosa realizará, entre os dias 06 a 09 de maio de 2019 a 10a edição do Seminário Internacional de Políticas Culturais. Entre os dias 22 de janeiro e 25 de fevereiro de 2019 poderão ser enviados trabalhos para publicação nos anais do evento.


Informações sobre normas de inscrição e publicação dos artigos estão na página da Fundação Casa de Rui Barbosa.


Fundação Casa de Rui Barbosa – Setor de Políticas Culturais – Cátedra UNESCO de Políticas Culturais e Gestão


Rua São Clemente, 134 Botafogo (próximo à estação do Metrô)


Informações 21 3289-8608, 3289-8609 e 3289-8610

www.casaruibarbosa.gov.br | politica.cultural@rb.gov.br | catedrapoliticasculturais.rb.gov.br

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Damares Alves: a face oculta da Lua



Rosilene  Melo, 03 de janeiro de 2019

No dia 20 de julho de 1969 o homem pisava na lua pela primeira vez. A missão Apolo 11 foi um sucesso, pois não só transportou os astronautas Buzz Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong através dos 348 400 quilômetros que nos separam da Terra, como os trouxe de volta em segurança. O foquete Saturn V decolou do Cabo Canaveral no dia 16 de julho e por quatro dias a tripulação seguiu em direção à Lua. Após uma série de manobras arriscadas o módulo Eagle (Águia) pousou no solo lunar. O astronauta Neil Armstrong descreveu o feito em poucas palavras: “a Águia pousou”, disse ele.

Naquele momento cerca de 1 bilhão de pessoas assistia a transmissão ao vivo pela televisão.

Após abrir a escotilha e descer lentamente os degraus que o separava do solo, o piloto Neil Armstrong pronuncia uma das frases mais emblemáticas que conhecemos: “Este é um pequeno passo para o Homem; um salto gigantesco para a Humanidade”. A fotografia das marcas deixadas pelas botas no solo, as caminhadas dos astronautas e a bandeira dos Estados Unidos sendo fixada na Lua estão entre as imagens mais reproduzidas no século XX. Durante as duas horas de trabalho, os astronautas recolheram amostras de rochas e as trouxeram para a Terra.

Estamos no dia 02 de janeiro de 2019, há poucos meses para que sejam passados cinquenta anos deste que foi um dos eventos mais carregados de simbolismo, desde as chamadas Grandes Navegações do século XV. Alguns afirmam que as missões à Lua nada mais representam do que a tentativa de demonstração para a União Soviética do poderio norte-americano. A ida à Lua era um capítulo de uma corrida espacial que somente fazia sentido no contexto da Guerra Fria.

Se motivadas por razões científicas ou por políticas, o certo é que estivemos lá.

Nossas residências e nossas vidas estão cheias de objetos que foram desenvolvidos para as missões espaciais e que foram ao longo destes anos incorporadas no nosso cotidiano: lentes de contato, frigideiras de teflon, fraldas descartáveis e fornos de micro-ondas são apenas alguns dos exemplos de equipamentos utilizados nas missões espaciais e que, com o tempo, passam a fazer parte do nosso dia-a-dia. Na maior parte do tempo, não sabemos ou não pensamos sobre isto.

Pois bem... Ainda hoje muitas pessoas não aceitam as diversas evidências de que um terráqueo pisou na Lua. Diversas versões se multiplicaram desde 1969 para provar que a viagem à Lua seria uma farsa, uma fraude promovida pelos norte-americanos.

Em 1974 o engenheiro Bill Kaysing publicou o livro “We Never Went do The Moon(“Nós Nunca Fomos à Lua). O livro vendeu aos milhares, Bill Kaysing se tornou famoso e é considerado o “pai” de todas as teorias que desejam provar que a viagem à Lua nunca existiu. A obra se assenta sobre uma série de argumentos. A imagem da bandeira norte-americana tremulando levemente, por exemplo, atesta que aquilo que as pessoas assistiram pela televisão não passaria de uma encenação, posto que jamais uma bandeira se moveria num ambiente sem ventos.

Em 1978 o cineasta Peter Hyams lançou o filme “Capricorn One” (“Capricórnio Um”). A obra de ficção científica é situada temporalmente durante a Guerra Fria. No filme, a Nasa lança a missão Capricórnio Um em direção ao planeta Marte. Durante a decolagem os pilotos são retirados da aeronave, que segue a viagem sem os tripulantes. Os astronautas são mantidos em cativeiro e levados compulsoriamente para um estúdio cinematográfico, onde são obrigados a realizar as filmagens em que encenam o pouso e a decolagem em Marte.

Em 1992 o jornalista Ralph Rene publicou o livro “Nasa Mooned America” (“A Nasa Expôs a América”). O objetivo do livro é convencer os leitores de que os Estados Unidos não dispunham de aparato científico para empreender aquelas missões.

Em 2001 o canal de televisão Fox apresentou o programa "Conspiracy Theory: Did We Land on the Moon? ("Teoria de Conspiração: Nós Aterrissamos na Lua?") em que os argumentos são atualizados para provar, mais uma vez, que a viagem à Lua é uma mentira.

No século XXI, pessoas usam de seu tempo livre para sustentar teorias que não resistem perante as inúmeras evidências dos fatos. Alguns acontecimentos requerem inúmeras provas materiais para que nós possamos formular nosso juízo a respeito. Outros, de tão óbvios, ainda precisam de comprovação? É preciso ainda provar que Elvis Presley, Jonh Lennon e Jim Morrison não estão mais entre os vivos?

No Brasil, assistimos nos últimos anos a um movimento, no mínimo surpreendente, de obliteração da realidade. De recusa da razão, de sua negação.

As derrotas dos projetos políticos, a descrença na capacidade do Estado de amparar seus cidadãos, após difíceis cinco séculos, promoveu uma (re)aproximação de parcelas significativas da população com explicações do mundo buscada alhures, longe do raciocínio científico e da busca por soluções para os problemas por meio do exame crítico da realidade. Enquanto o acesso às novas tecnologias se multiplica por um lado, por outro caminhamos de volta para a caverna, iluminados pela luz azul turquesa dos aparelhos de celular, para o reencontro com tempo em que perante os problemas recorríamos às providências do céu. Sob a égide de mitos.

As eleições de outubro de 2018 materializaram por meio do voto, e dos ritos da democracia à brasileira, a consagração de um projeto de poder baseado no pensamento religioso, expresso no lema “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Uma vertente do nacionalismo cristão que se arvora contra qualquer explicação do mundo que possa vir a ter o que os fundamentalistas brasileiros chamam de “viés ideológico”.

E temos o início de um novo movimento de catequese movido por setores evangélicos em que as crianças estão no epicentro dos investimentos de poder. Daí a investida na escola, enquanto instituição, com vistas a erradicar ideologias supostamente nocivas. E a ideologia bolsonarista elegeu duas frentes de combates: a “ideologia política” (denominada de “marxismo cultural” no dia em que tomou posse pelo ministro da educação Ricardo Vélez-Rodrigues) e a “ideologia de gênero”.

Sob o pretexto de não permitir o debate político, é estratégico se desfazer da ciência.

No entanto, se os problemas da educação se localizassem exclusivamente na doutrinação política ou de gênero nas aulas de História, os estudantes brasileiros deveriam, então, apresentar melhores desempenhos em matérias não ideológicas, como Matemática, Biologia ou Química.

No segundo dia do governo bolsonarista, durante a solenidade de posse no recém-criado Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a ministra Damares Alves após assumir o cargo gritou palavras de ordem: “Atenção, atenção! É uma nova Era no Brasil: menino veste azul e menina veste rosa!”. A ministra sinaliza que pretende, talvez se imaginando como portadora de capacidades divinas, erradicar do Brasil o amor entre pessoas do mesmo sexo.

A ministra pode até ter poderes divinos, mas se esquece de que, por vontade própria, não possui poderes para alterar o conceito de família em vigor no Brasil. Em 2011 o Supremo Tribunal Federal reconheceu que pessoas do mesmo sexo, se desejarem, poderão constituir uma família, decisão ratificada em 2013 pelo Conselho Nacional de Justiça, através da Resolução N° 175 que retira qualquer obstáculo ao casamento civil ou a formalização de união estável entre pessoas com sexos iguais.

Acreditar que estamos numa nova Era no Brasil, em que é possível suprimir direitos civis através de palavras de ordem e que os cidadãos brasileiros irão dizer amém porque a ministra é pastora é o mesmo que acreditar que nunca pisamos na lua.

Cidadãos brasileiros que pagam impostos e que cumprem as leis do país não são ovelhas.

Tratar meninas que nascem em barracos sem saneamento básico, sem acesso a uma educação de qualidade e com pais desempregados como princesas é querer condená-las a viver com uma venda nos olhos e mascarar a realidade cruel em que vivem. A apologia a um mundo de príncipes e princesas, no Brasil, revela um desconhecimento de nossa história, do genocídio indígena, da escravidão, da concentração de renda. As nossas meninas, desde cedo, travam uma luta diária pela igualdade, pela cidadania. Muitas delas perderam a vida por isso.


O debate proposto pela “revolução cultural” baseada na vigilância ideológica que se anuncia é, no mínimo, tratar com cinismo os reais problemas que atingem a população.

No dia 03 de janeiro, quem sabe movidas por forças divinas, uma sonda chinesa pousou no lado escuro, e sempre oculto para nós, da Lua.

À propósito, no livro do apóstolo Lucas, capítulo 12 versículo 2, está escrito o seguinte: “porque tudo o que dissestes nas trevas será ouvido em plena luz”.

Aviso aos terráqueos: nada que se trama no oculto ficará escondido.

E quem viver, verá.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Memória Atlântida. Escritos Sobre os Novos Mundos. Coleção e-books

Fonte: https://plataforma9.com
A coleção e-books Memória Atlântica é uma iniciativa do grupo de pesquisa Escritos sobre os Novos Mundos, em parceria com a Fapesp, que mantém o grupo, da Fundação Editora da Unesp (selo Cultura Acadêmica) e da Academia Portuguesa da História, e tem o propósito de oferecer gratuitamente ao público, especializado ou não, acesso a edições digitais de documentos e obras raras da cultura luso-brasileira. É um pequeno contributo, e esse é o seu principal propósito, ao sempre polêmico mas necessário processo de construção da memória e da identidade nacionais, deste e do outro lado do Atlântico.
As edições, que abarcam documentos inéditos, obras nunca antes publicadas em português e obras cujas impressões estão hoje inacessíveis, são precedidas por uma introdução histórica, composta por um ou mais especialistas, e seguida da versão integral do escrito, anotada e com ortografia e pontuação modernizadas. A cada cinco, seis meses, aproximadamente, serão lançados dois volumes da coleção: um mais voltado para a memória da Península Ibérica (a capa traz um ramo de oliva) e outro relacionado à memória da América Portuguesa, do Brasil (a capa traz um ramo de café).
Os dois volumes que abrem a coleção são: o Tratado sobre Medecina que fez o Doutor Zacuto para seu filho levar consigo quando se foy para o Brazil. Disposto e Copeado por hordem de Ishack de Matatia Aboab, escrito em 1540 por B. Godines, um manuscrito inédito preparado pelos historiadores Ana Carolina Viotti e Gabriel Ferreira Gurian; e Ensino Cristão, obra editada pela primeira vez por Luís Rodrigues em 1539, e preparada pelo historiador Leandro Alves Teodoro.
A coleção trará ainda, entre muitos outros títulos: o Índice dos cognomes e nomes dos autores da livraria do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1766), elaborado por Frei Gaspar da Madre de Deus, um manuscrito inédito, em preparação pelo historiador Jean Marcel Carvalho França; e o Le Canarien: Histoire de la première descouverte et conqueste des Canaries, faite dès l’an 1402 escrite du temps mesme par Jean de Béthencourt, plus un Traicté de la navigation et des voyages de descouverte et conquestes modernes et principales des François (1402-1422), obra inédita em português, em preparação pelos historiadores Susani Silveira Lemos França e Rafael Afonso Gonçalves.
Os primeiros volumes estarão disponíveis para download gratuito, no site da Cultura Acadêmica (http://www.culturaacademica.com.br), a partir do dia 15 de dezembro de 2018. Também será possível adquirir as obras em papel no sistema de impressão sob demanda.

O Diabo na Literatura Ocidental. Chamada de publicação

Dossiê: O Diabo na Literatura Ocidental
Fonte: https://plataforma9.com
A GUAVIRA LETRAS (ISSN: 1980-1858), revista do Programa de Mestrado e Doutorado em Letras da UFMS, Câmpus de Três Lagoas, faz chamada para seu número 29 do 1º quadrimestre de 2019. Além dos artigos para o dossiê, a revista receberá textos, para a seção Vária, que abordem outras perspectivas dos Estudos Literários.
Organizadores: Profa. Dra. Salma Ferraz (Universidade Federal de Santa Catarina) Prof. Dr. António Manuel Ferreira (Universidade de Aveiro) Profa. Dra. Kelcilene Grácia-Rodrigues (Universidade de Federal de Mato Grosso do Sul/CPTL)
Ementa:
O presente número pretende analisar a trajetória de Lúcifer/Santanás/Diabo no Primeiro e Segundo Testamentos Bíblicos, bem como sua migração para a Literatura Ocidental, cinema, música e quadrinhos. Justifica-se esta temática uma vez que o Diabo apresenta-se como fenomenal personagem de papel, de ficção em obras da Literatura Ocidental tais como A Divina Comédia, de Dante Alighieri, O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, O mestre e a Margarida, de Mikhail Bulgakov, Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoiévski, Doutor Fausto, de Thomas Mann, a Conversão do Diabo, de Andreiev, de “O Sermão do Diabo” e “A Igreja do Diabo”, de Machado de Assis, em diversas obras de literatura infantil, tais como O cabelo de Ouro do Diabo, o Moinho do Diabo, A Diaba e sua filha ,de Marie Ndiaye, De Morte!, de Ângela Lago, e sua expressiva presença na literatura de cordel do nordeste brasileiro. Que diabo é este que tem papel e espaço garantido nas letras, no cinema, nos quadrinhos, nas pinturas? Que dizem os teólogos cristãos sobre esta ficção? De onde vem o paratexto para a construção desta ausência sempre presente? Se o Diabo não existe tudo é permitido? Porque um Fóssil Teológico sobrevive à passagem de dois milênios. Espera-se, com este número da GUAVIRA LETRAS, acolher estudos nas seguintes abordagens:
  • O Lúcifer Bíblico
  • Alcunhas do Diabo
  • O Diabo na Literatura Ocidental
  • O Diabo na Música
  • O Diabo na Literatura Infantil e Juvenil
  • O Diabo na Literatura de Cordel
  • O Diabo no Cinema
  • Possessões demoníacas
  • O Diabo na Pintura
  • Demoníaco e Monstruosidades
  • As obras críticas sobre o Diabo: Roberto Muchemblend, Peter Stanford, Albert Cousté, Giovanni Papini, etc.
  • O Diabo e a parapsicologia
  • Cultos de excomunhão e o Neo Pentecostalismo.
  • A banalidade do mal
Prazo para submissão: 31 de janeiro de 2019
Data da publicação do número: 30 de abril de 2019
Submissão pelo site da revista: www.guaviraletras.ufms.br
E-mail: guavira.letras.ufms@gmail.com

Eleições brasileiras 2018. Chamada de publicação

Fonte: https://plataforma9.com
Revista de Estudos Brasileiros é uma publicação semestral e de formato eletrônico, resultado da colaboração acadêmica entre a Universidade de Salamanca (USAL) e a Universidade de São Paulo (USP).
O objeto da revista é a publicação de estudos originais sobre todos os diversos aspectos que configuram a identidade do Brasil, com conteúdos nas áreas de Humanidades, Ciências Sociais e Jurídicas.
Até 31 de março de 2019 está aberto o prazo para envio de artigos para a “Seção Geral”,“Dossiê”, “Resenhas” e “Entrevistas” para o número 13 da REB, com data de publicação prevista para julho de 2019.
Na “Seção Geral” serão admitidos trabalhos cujas temáticas se relacionem com alguma das três principais áreas de conhecimento da revista (Humanidades, Ciências Sociais e Jurídicas).
No próximo número, o “Dossiê”, que será coordenado pelos professores Dr. Rodrigo Rodrigues Silveira (USAL), Dr. Emerson Urizzi Cervi (Universidade Federal do Paraná – UFPR) e Dr.ª Sonia Terron (DOXA – IESP Universidade do Estado do Rio de Janeiro; UFV), terá como temática principal as “Eleições brasileiras 2018”. As linhas temáticas são as seguintes:
  • Análise dos resultados eletorais;
  • O papel dos meios de comunicação nas eleições;
  • Movimentos sociais e a disputa de 2018;
  • Geografia do voto;
  • Ideologia e polarização política;
  • Composição do novo congresso;
  • As eleições subnacionais.
Rodrigo Rodrigues-Silveira é professor da área de Ciência Política da USAL e, desde 2015, coordena o CompassLab, um laboratório de análise espacial aplicada às Ciências Sociais. Tem experiência em geografia eleitoral, política subnacional e políticas públicas. É doutor em Estudos Latino-americanos pela USAL.
Emerson Urizzi Cervi é professor do Dpto. de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR, Brasil), professor do programa de pós-graduação em Ciência Política e do programa de pós-graduação em Comunicação da UFPR. Coordena o grupo de pesquisa “Comunicação Política e Opinião Pública” (CPOP).
Sonia Terron é pesquisadora associada ao núcleo de pesquisa DOXA, do Insitituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP, UERJ, Brasil). É licenciada em Engenharia Cartográfica, mestre em Ciências Geodésicas (UFPR) e doutora em Ciência Política (IUPERJ, atual IESP-UERJ). Foi pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre 1987 e 2016, na área de Bases Territoriais dos Censos e pesquisas sociodemográficas. Em 2011, fundou o grupo de pesquisa Análise Espacial na América Latina (ESPACIO ALACIP), coordenado junto com Willibald Sonnleitner (El Colégio de México) e vinculado à Associação Latino-americana de Ciência Política (ALACIP).
Nas seções “Seção Geral” e “Dossiê” serão especialmente considerados os trabalhos que apresentem resultados de projetos de pesquisa originais. Na seção de “Resenhas” serão admitidos trabalhos sobre aqueles livros publicados até dois anos antes da data de publicação do call for papers.
A REB admite trabalhos em português, espanhol ou inglês.
A confirmação de publicação será enviada progressivamente, em função do calendário de recepção e publicação dos artigos.
Todas as informações detalhadas sobre extensão dos trabalhos e normas de estilo estão disponíveis nas Instruções para autores.
As pessoas interessadas em enviar seus trabalhos podem enviar os textos ao endereço eletrônico da REB (reb@usal.es).
Baixe aqui a informação completa em espanhol e aqui, em português. Consulte aqui as normas de formato e estilo em espanhol e aqui em português.
Escute aqui a entrevista com Rodrigo Rodrigues Silveira no programa Brasil es mucho más que samba sobre as Eleições 2018.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

XI Congresso Internacional de História da Cultura Escrita — XI CIHCE

XI Congresso Internacional de História da Cultura Escrita — XI CIHCE
Scripta in itinere | Discursos, práticas e apropriações do escrito no espaço público (séculos XVI-XXI)
Universidade de Alcalá, Espanha de 18 a 20 de junho de 2019

O XI CIHCE é realizado no âmbito do projeto de investigação que o SIECE-LEA (Seminario Multidisciplinario de Estudos sobre Cultura Escrita / Grupo Leitura, Escrita, Alfabetização) tem desenvolvido nos últimos anos, na Área de Ciências e Técnicas Historiográficas do Departamento de Historia e Filosofia da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Alcalá: «Scripta in itinere». Discursos, formas e apropriações da cultura escrita em espaços públicos desde a primeira Idade Moderna até aos nossos dias, financiado pelo Ministério da Ciência, Inovação e Universidades, e a Agência Estatal de Investigação (HAR2014-51883-P).
Com esse propósito, e respondendo às linhas que foram trabalhadas no seu âmbito, todas as pessoas interessadas em participar poderão apresentar comunicações em torno dos eixos temáticos seguintes, que poderão ser concebidos tanto de maneira individualizada como combinada:
  • Ecologia das escritas públicas (espaços, tempos, conservação, etc.);
  • Materialidade, tipologias e significados das escritas expostas e itinerantes;
  • Escrita exposta e memória pública;
  • Escrita monumental e propaganda;
  • Escrita e memória funerária;
  • Escritura pública e mandatos do poder (comunicados, editais, discursos, etc.);
  • Escrita e contestação (libelos, pasquins, grafitis, cartazes, etc.);
  • Norma e transgressão escrita no espaço público;
  • Efémeros urbanos (cartazes, anúncios, folhas volantes, literatura de cordel, etc.);
  • A cidade legível (guias urbanos, sinalética, publicidade comercial, etc.);
  • Visibilidade do texto (feiras do livro, quiosques, livrarias, bibliotecas e tipografias
  • ambulantes, cidades literárias, eventos sobre o livro ou a leitura, etc.);
  • Mediadores (cegos, pregoeiros, pregadores, atores, vendedores, etc.);
  • Comunidades de escrita e de leitura em espaços públicos;
  • Comunidades emocionais (associações, memoriais coletivos, etc.);
  • Mulheres e cultura escrita no espaço público;
  • Classes subalternas e escritas expostas e itinerantes;
  • Multimédia e interações comunicativas (escrito, oral, visual, digital).
As comunicações poderão ser apresentadas em espanhol, português, francês, inglês, ou italiano. A proposta, que constará de um resumo e de um curriculum (os dois documentos de um máximo de 2.000 caracteres com espaços incluídos), e de uma bibliografia essencial de cinco títulos sobre o tema proposto, deverá ser enviada antes de 25 de janeiro de 2019 através do formulário em linha na página do evento.
Fonte: http://plataforma9.com/

Prêmio ABRE da melhor tese europeia sobre o Brasil

A Associação de Brasilianistas na Europa (ABRE) oferece anualmente o “Prêmio ABRE da melhor tese europeia sobre o Brasil” que tem por objetivo premiar a melhor tese de doutorado sobre o Brasil em ciências humanas e sociais realizada em uma instituição universitária europeia. O valor do Prêmio é de dois mil euros (2.000 €).
São admitidas teses em todas as disciplinas das ciências humanas e sociais, desde que o trabalho enfoque de modo central o Brasil, em suas múltiplas dimensões societais e históricas. O júri é soberano para decidir sobre o eventual não enquadramento de uma tese nesses critérios.
Podem se candidatar jovens doutores que tenham defendido sua tese em uma universidade europeia entre 1° de janeiro e 31 de dezembro do ano anterior. São admissíveis os inscritos nessas universidades e os alunos em cotutela para os quais uma das universidades envolvidas seja europeia. Os alunos que tenham feito estágios doutorais em universidades europeias, mas que estejam regularmente inscritos em universidades não-europeias, onde defenderam sua tese, não são admissíveis.
Os trabalhos concorrentes poderão estar escritos em qualquer língua oficial de um país europeu.
O prêmio anual será oferecido desde que ao menos uma das candidaturas responda a critérios de qualidade sobre os quais o júri é soberano, além dos critérios de exigência indicados acima, às datas de defesa previstas e que a documentação necessária seja enviada à ABRE nos devidos prazos.
O prazo de candidaturas encontra-se aberto até às 24h (horário UTC+1) do dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da defesa da tese.
Mais informações no site da ABRE.
Fonte: http://plataforma9.com/financiamento/premio-anual-abre-da-melhor-tese-europeia-sobre-o-brasil.htm;jsessionid=C62F451A2276D679A6EFD2EA03FB907A

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Chamada de publicação

Dossiê 2019/1: Narrativas históricas e narrativas literárias - entre a crítica e a escrita da história
Organização: Ana Nemi (Universidade Federal de São Paulo) e Mirhiane Mendes de Abreu (universidade Federal de São Paulo)
As aproximações e dissonâncias entre a história e a literatura têm sido objeto de intensos debates e disputas nos últimos trinta anos, especialmente no que diz respeito à definição das fronteiras entre história e ficção, ou, dito em outras palavras, à  possível trajetória autônoma da literatura em relação aos seus contextos de produção. Esse número da revista Intellèctus se propõe a aprofundar tal debate a partir de estudos de autores e/ou obras ficcionais que problematizem as fronteiras entre história e ficção. Acredita-se aqui que, se de um lado cabe historicizar a obra literária, seu autor e seus personagens, também é interessante indagar ao autor e à sua narrativa sobre os conteúdos que tensionam as determinações do tempo. A pesquisa nos textos literários e sobre a polêmica trajetória dos seus autores como objeto de crítica, em meio à sintaxe e economia interna da narrativa, revelam testemunhos históricos que complexificam o entendimento de conjunturas históricas e de temas que, muitas vezes, extrapolam essa mesma conjuntura. É nesse sentido que cabe submeter os possíveis “inexplicáveis” do texto literário à inquirição do historiador e do crítico literário. Dessa forma, se é relevante estudar a obra literária em seu contexto, também é importante buscar diálogos de tempos e experiências distintas a partir dela. Parafraseando Mário de Andrade, em seus profícuos estudos da obra de Kiesserling, narrativas literárias podem guardar diálogos entre o lugar e o mundo que permitem encontrar e elucidar testemunhos históricos em momentos e contextos definidos, mas, permitem também, indagar  sobre trajetórias mais amplas com significados cuja temporalidade rebelde convida a diálogos não necessariamente presentes apenas na conjuntura vivida pelo autor e pelos seus personagens. Com essas questões no horizonte, serão aceitos artigos sobre textos e autores nacionais e estrangeiros que permitam aprofundar o debate entre a história social e a história cultural, a crítica literária e a escrita da história da literatura.
Data limite para submissão de artigos: 15 de fevereiro de 2019.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

7º Concurso Nacional de Ensaios - Prêmio Gilberto Freyre

Com o objetivo de estimular a pesquisa e a discussão sobre a obra do grande autor e antropólogo Gilberto Freyre, a Fundação Gilberto Freyre e a Global Editora promovem o Concurso Nacional de Ensaios.
Esta 7ª edição premiará a melhor análise e interpretação da obra de Gilberto Freyre, podendo  compreender as suas várias facetas intelectuais: antecipador, antropólogo, sociólogo, historiador social, escritor literário, pensador, político, tropicólogo, jornalista, conferencista e educador.
O autor do trabalho vencedor receberá R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e terá seu trabalho publicado em livro pela Global Editora. As inscrições podem ser feitas até 15 de outubro de 2018, na Fundação Gilberto Freyre (Recife), na Global Editora (São Paulo) ou pelos Correios.
Fonte: http://plataforma9.com/financiamento/7-concurso-nacional-de-ensaios-premio-gilberto-freyre.htm;jsessionid=3A17F37777FB06667E6E1180D6045265