tag:blogger.com,1999:blog-10429746877568543962024-02-19T10:21:07.294-03:00Palavra CulturaRosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.comBlogger281125tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-3512098611964121322019-01-09T22:32:00.003-02:002019-01-11T02:23:01.868-02:00X Seminário Internacional de Políticas Culturais – Chamada de trabalhos<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="20" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><tbody>
<tr><td class="titulomeio"><br />Fonte: http://www.casaruibarbosa.gov.br/ </td></tr>
</tbody></table>
A Fundação Casa de Rui Barbosa realizará, entre os dias 06 a 09 de maio de 2019 a 10a edição do Seminário Internacional de Políticas Culturais. Entre os dias 22 de janeiro e 25 de fevereiro de 2019 poderão ser enviados trabalhos para publicação nos anais do evento.<br /><br /><br />Informações sobre normas de inscrição e publicação dos artigos estão na página da Fundação Casa de Rui Barbosa.<br /><br /><br />Fundação Casa de Rui Barbosa – Setor de Políticas Culturais – Cátedra UNESCO de Políticas Culturais e Gestão<br /><br /><br />Rua São Clemente, 134 Botafogo (próximo à estação do Metrô)<br /><br /><br />Informações 21 3289-8608, 3289-8609 e 3289-8610<br /><br />www.casaruibarbosa.gov.br | politica.cultural@rb.gov.br | catedrapoliticasculturais.rb.gov.br Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-27838990343803676032019-01-04T03:49:00.004-02:002019-01-09T16:59:51.643-02:00Damares Alves: a face oculta da Lua<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
Rosilene Melo, 03 de janeiro de 2019<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
No dia 20 de julho de 1969 o homem pisava na lua pela
primeira vez. A missão Apolo 11 foi um sucesso, pois não só transportou os astronautas
Buzz Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong através dos 348 400 quilômetros que
nos separam da Terra, como os trouxe de volta em segurança. O foquete <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Saturn V </i>decolou do Cabo Canaveral no dia
16 de julho e por quatro dias a tripulação seguiu em direção à Lua. Após uma
série de manobras arriscadas o módulo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Eagle
</i>(Águia) pousou no solo lunar. O astronauta Neil Armstrong descreveu o feito
em poucas palavras: “a Águia pousou”, disse ele. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Naquele momento cerca de 1 bilhão de pessoas assistia
a transmissão ao vivo pela televisão. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Após abrir a escotilha e descer lentamente os degraus
que o separava do solo, o piloto Neil Armstrong pronuncia uma das frases mais
emblemáticas que conhecemos: “Este é um pequeno passo para o Homem; um salto
gigantesco para a Humanidade”. A fotografia das marcas deixadas pelas botas no
solo, as caminhadas dos astronautas e a bandeira dos Estados Unidos sendo
fixada na Lua estão entre as imagens mais reproduzidas no século XX. Durante as
duas horas de trabalho, os astronautas recolheram amostras de rochas e as
trouxeram para a Terra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Estamos no dia 02 de janeiro de 2019, há poucos meses
para que sejam passados cinquenta anos deste que foi um dos eventos mais carregados
de simbolismo, desde as chamadas Grandes Navegações do século XV. Alguns afirmam
que as missões à Lua nada mais representam do que a tentativa de demonstração para
a União Soviética do poderio norte-americano. A ida à Lua era um capítulo de
uma corrida espacial que somente fazia sentido no contexto da Guerra Fria. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Se motivadas por razões científicas ou por políticas,
o certo é que estivemos lá. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Nossas residências e nossas vidas estão cheias de objetos
que foram desenvolvidos para as missões espaciais e que foram ao longo destes
anos incorporadas no nosso cotidiano: lentes de contato, frigideiras de teflon,
fraldas descartáveis e fornos de micro-ondas são apenas alguns dos exemplos de equipamentos
utilizados nas missões espaciais e que, com o tempo, passam a fazer parte do
nosso dia-a-dia. Na maior parte do tempo, não sabemos ou não pensamos sobre
isto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Pois bem... Ainda hoje muitas pessoas não aceitam as
diversas evidências de que um terráqueo pisou na Lua. Diversas versões se
multiplicaram desde 1969 para provar que a viagem à Lua seria uma farsa, uma
fraude promovida pelos norte-americanos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Em 1974 o engenheiro Bill Kaysing publicou o livro “We
Never Went do The Moon<i style="mso-bidi-font-style: normal;">” </i>(“Nós Nunca
Fomos à Lua<i style="mso-bidi-font-style: normal;">”</i>). O livro vendeu aos
milhares, Bill Kaysing se tornou famoso e é considerado o “pai” de todas as
teorias que desejam provar que a viagem à Lua nunca existiu. A obra se assenta
sobre uma série de argumentos. A imagem da bandeira norte-americana tremulando
levemente, por exemplo, atesta que aquilo que as pessoas assistiram pela
televisão não passaria de uma encenação, posto que jamais uma bandeira se
moveria num ambiente sem ventos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Em 1978 o cineasta Peter Hyams lançou o filme “Capricorn
One” (“Capricórnio Um”). A obra de ficção científica é situada temporalmente
durante a Guerra Fria. No filme, a Nasa lança a missão Capricórnio Um em direção
ao planeta Marte. Durante a decolagem os pilotos são retirados da aeronave, que
segue a viagem sem os tripulantes. Os astronautas são mantidos em cativeiro e
levados compulsoriamente para um estúdio cinematográfico, onde são obrigados a realizar
as filmagens em que encenam o pouso e a decolagem em Marte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Em 1992 o jornalista Ralph Rene publicou o livro “Nasa
Mooned America” (“A Nasa Expôs a América”). O objetivo do livro é convencer os
leitores de que os Estados Unidos não dispunham de aparato científico para
empreender aquelas missões. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Em 2001 o canal
de televisão Fox apresentou o programa <span style="background: white; color: #333333;">"Conspiracy Theory: Did We Land on the Moon? ("Teoria de
Conspiração: Nós Aterrissamos na Lua?")</span> em que os argumentos são atualizados
para provar, mais uma vez, que a viagem à Lua é uma mentira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 150%;">No século XXI, pessoas usam de seu tempo livre para sustentar
teorias que não resistem perante as inúmeras evidências dos fatos. Alguns
acontecimentos requerem inúmeras provas materiais para que nós possamos formular
nosso juízo a respeito. Outros, de tão óbvios, ainda precisam de comprovação? É
preciso ainda provar que Elvis Presley, Jonh Lennon e Jim Morrison não estão mais
entre os vivos? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">No Brasil, assistimos
nos últimos anos a um movimento, no mínimo surpreendente, de obliteração da
realidade. De recusa da razão, de sua negação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As derrotas
dos projetos políticos, a descrença na capacidade do Estado de amparar seus
cidadãos, após difíceis cinco séculos, promoveu uma (re)aproximação de parcelas
significativas da população com explicações do mundo buscada alhures, longe do
raciocínio científico e da busca por soluções para os problemas por meio do exame
crítico da realidade. Enquanto o acesso às novas tecnologias se multiplica por
um lado, por outro caminhamos de volta para a caverna, iluminados pela luz azul
turquesa dos aparelhos de celular, para o reencontro com tempo em que perante
os problemas recorríamos às providências do céu. Sob a égide de mitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As eleições
de outubro de 2018 materializaram por meio do voto, e dos ritos da democracia à
brasileira, a consagração de um projeto de poder baseado no pensamento religioso,
expresso no lema “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Uma vertente do
nacionalismo cristão que se arvora contra qualquer explicação do mundo que
possa vir a ter o que os fundamentalistas brasileiros chamam de “viés
ideológico”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">E temos o
início de um novo movimento de catequese movido por setores evangélicos em que
as crianças estão no epicentro dos investimentos de poder. Daí a investida na
escola, enquanto instituição, com vistas a erradicar ideologias supostamente nocivas.
E a ideologia bolsonarista elegeu duas frentes de combates: a “ideologia política”
(denominada de “marxismo cultural” no dia em que tomou posse pelo ministro da educação
Ricardo Vélez-Rodrigues) e a “ideologia de gênero”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Sob o
pretexto de não permitir o debate político, é estratégico se desfazer da
ciência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">No entanto,
se os problemas da educação se localizassem exclusivamente na doutrinação política
ou de gênero nas aulas de História, os estudantes brasileiros deveriam, então,
apresentar melhores desempenhos em matérias não ideológicas, como Matemática, Biologia
ou Química. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">No segundo
dia do governo bolsonarista, durante a solenidade de posse no recém-criado
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a ministra Damares Alves após
assumir o cargo gritou palavras de ordem: </span>“Atenção, atenção! É uma nova
Era no Brasil: menino veste azul e menina veste rosa!”. A ministra sinaliza que
pretende, talvez se imaginando como portadora de capacidades divinas, erradicar
do Brasil o amor entre pessoas do mesmo sexo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A ministra pode até ter poderes divinos, mas se
esquece de que, por vontade própria, não possui poderes para alterar o conceito
de família em vigor no Brasil. Em 2011 o Supremo Tribunal Federal reconheceu
que pessoas do mesmo sexo, se desejarem, poderão constituir uma família,
decisão ratificada em 2013 pelo Conselho Nacional de Justiça, através da Resolução
N<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">°</span>
175 que retira qualquer obstáculo ao casamento civil ou a formalização de união
estável entre pessoas com sexos iguais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Acreditar que estamos numa nova Era no Brasil, em que
é possível suprimir direitos civis através de palavras de ordem e que os
cidadãos brasileiros irão dizer amém porque a ministra é pastora é o mesmo que
acreditar que nunca pisamos na lua. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Cidadãos brasileiros que pagam impostos e que cumprem
as leis do país não são ovelhas.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
Tratar meninas que nascem em barracos sem saneamento
básico, sem acesso a uma educação de qualidade e com pais desempregados como princesas
é querer condená-las a viver com uma venda nos olhos e mascarar a realidade cruel
em que vivem. A apologia a um mundo de príncipes e princesas, no Brasil, revela
um desconhecimento de nossa história, do genocídio indígena, da escravidão, da concentração
de renda. As nossas meninas, desde cedo, travam uma luta diária pela igualdade,
pela cidadania. Muitas delas perderam a vida por isso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
O debate proposto pela “revolução cultural” baseada
na vigilância ideológica que se anuncia é, no mínimo, tratar com cinismo os
reais problemas que atingem a população.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
No dia 03 de janeiro, quem sabe movidas por forças
divinas, uma sonda chinesa pousou no lado escuro, e sempre oculto para nós, da
Lua. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
À propósito, no livro do apóstolo Lucas, capítulo 12
versículo 2, está escrito o seguinte: “porque tudo o que dissestes nas trevas
será ouvido em plena luz”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Aviso aos terráqueos: nada que se trama no oculto ficará
escondido.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
E quem viver, verá.<o:p></o:p></div>
<br />Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-38792365370513850832018-12-14T20:20:00.003-02:002018-12-14T22:07:57.196-02:00BRAZIL TROPICAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJS_bxTMzz0sFRjHAq7Nu3mz65W3A0cgH6uk_dw0Cutv2rfWNw9n7ITRC5Ot8hx2zOyFPq-J0Z9Sy-ugU2aaG9j3iMDYuCPO253R-Ndzg2sOwzYuyDu3GK4JsBrBk6bRxBqkkvrLURhdo/s1600/BRAZIL+TROPICAL+final-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1131" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJS_bxTMzz0sFRjHAq7Nu3mz65W3A0cgH6uk_dw0Cutv2rfWNw9n7ITRC5Ot8hx2zOyFPq-J0Z9Sy-ugU2aaG9j3iMDYuCPO253R-Ndzg2sOwzYuyDu3GK4JsBrBk6bRxBqkkvrLURhdo/s640/BRAZIL+TROPICAL+final-1.jpg" width="452" /></a></div>
<br />Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-42642904459885328192018-12-04T11:15:00.000-02:002018-12-04T11:15:06.825-02:00Memória Atlântida. Escritos Sobre os Novos Mundos. Coleção e-books<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Fonte: https://plataforma9.com</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
A coleção e-books <strong style="box-sizing: border-box;">Memória Atlântica</strong> é uma iniciativa do grupo de pesquisa <a href="http://unesp.br/escritos/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Escritos sobre os Novos Mundos</a>, em parceria com a Fapesp, que mantém o grupo, da Fundação Editora da Unesp (selo Cultura Acadêmica) e da Academia Portuguesa da História, e tem o propósito de oferecer gratuitamente ao público, especializado ou não, acesso a edições digitais de documentos e obras raras da cultura luso-brasileira. É um pequeno contributo, e esse é o seu principal propósito, ao sempre polêmico mas necessário processo de construção da memória e da identidade nacionais, deste e do outro lado do Atlântico.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
As edições, que abarcam documentos inéditos, obras nunca antes publicadas em português e obras cujas impressões estão hoje inacessíveis, são precedidas por uma introdução histórica, composta por um ou mais especialistas, e seguida da versão integral do escrito, anotada e com ortografia e pontuação modernizadas. A cada cinco, seis meses, aproximadamente, serão lançados dois volumes da coleção: um mais voltado para a memória da Península Ibérica (a capa traz um ramo de oliva) e outro relacionado à memória da América Portuguesa, do Brasil (a capa traz um ramo de café).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Os dois volumes que abrem a coleção são: o <em style="box-sizing: border-box;">Tratado sobre Medecina que fez o Doutor Zacuto para seu filho levar consigo quando se foy para o Brazil. Disposto e Copeado por hordem de Ishack de Matatia Aboab</em>, escrito em 1540 por B. Godines, um manuscrito inédito preparado pelos historiadores Ana Carolina Viotti e Gabriel Ferreira Gurian; e <em style="box-sizing: border-box;">Ensino Cristão</em>, obra editada pela primeira vez por Luís Rodrigues em 1539, e preparada pelo historiador Leandro Alves Teodoro.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
A coleção trará ainda, entre muitos outros títulos: o <em style="box-sizing: border-box;">Índice dos cognomes e nomes dos autores da livraria do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro</em> (1766), elaborado por Frei Gaspar da Madre de Deus, um manuscrito inédito, em preparação pelo historiador Jean Marcel Carvalho França; e o <em style="box-sizing: border-box;">Le Canarien: Histoire de la première descouverte et conqueste des Canaries, faite dès l’an 1402 escrite du temps mesme par Jean de Béthencourt, plus un Traicté de la navigation et des voyages de descouverte et conquestes modernes et principales des François</em> (1402-1422), obra inédita em português, em preparação pelos historiadores Susani Silveira Lemos França e Rafael Afonso Gonçalves.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Os primeiros volumes estarão disponíveis para download gratuito, no site da Cultura Acadêmica (<a href="http://www.culturaacademica.com.br/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">http://www.culturaacademica.com.br</a>), <strong style="box-sizing: border-box;">a partir do dia 15 de dezembro de 2018</strong>. Também será possível adquirir as obras em papel no sistema de impressão sob demanda.</div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-5588361032585760432018-12-04T11:07:00.000-02:002018-12-04T11:07:01.861-02:00 O Diabo na Literatura Ocidental. Chamada de publicação<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Dossiê: O Diabo na Literatura Ocidental</strong></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Fonte: https://plataforma9.com</strong></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
A GUAVIRA LETRAS (ISSN: 1980-1858), revista do Programa de Mestrado e Doutorado em Letras da UFMS, Câmpus de Três Lagoas, faz chamada para seu número 29 do 1º quadrimestre de 2019. Além dos artigos para o dossiê, a revista receberá textos, para a seção Vária, que abordem outras perspectivas dos Estudos Literários.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Organizadores:</strong> Profa. Dra. Salma Ferraz (Universidade Federal de Santa Catarina) Prof. Dr. António Manuel Ferreira (Universidade de Aveiro) Profa. Dra. Kelcilene Grácia-Rodrigues (Universidade de Federal de Mato Grosso do Sul/CPTL)</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Ementa:</strong></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
O presente número pretende analisar a trajetória de Lúcifer/Santanás/Diabo no Primeiro e Segundo Testamentos Bíblicos, bem como sua migração para a Literatura Ocidental, cinema, música e quadrinhos. Justifica-se esta temática uma vez que o Diabo apresenta-se como fenomenal personagem de papel, de ficção em obras da Literatura Ocidental tais como A Divina Comédia, de Dante Alighieri, O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, O mestre e a Margarida, de Mikhail Bulgakov, Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoiévski, Doutor Fausto, de Thomas Mann, a Conversão do Diabo, de Andreiev, de “O Sermão do Diabo” e “A Igreja do Diabo”, de Machado de Assis, em diversas obras de literatura infantil, tais como O cabelo de Ouro do Diabo, o Moinho do Diabo, A Diaba e sua filha ,de Marie Ndiaye, De Morte!, de Ângela Lago, e sua expressiva presença na literatura de cordel do nordeste brasileiro. Que diabo é este que tem papel e espaço garantido nas letras, no cinema, nos quadrinhos, nas pinturas? Que dizem os teólogos cristãos sobre esta ficção? De onde vem o paratexto para a construção desta ausência sempre presente? Se o Diabo não existe tudo é permitido? Porque um Fóssil Teológico sobrevive à passagem de dois milênios. Espera-se, com este número da GUAVIRA LETRAS, acolher estudos nas seguintes abordagens:</div>
<ul style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 8.5px; margin-top: 0px;">
<li style="box-sizing: border-box;">O Lúcifer Bíblico</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Alcunhas do Diabo</li>
<li style="box-sizing: border-box;">O Diabo na Literatura Ocidental</li>
<li style="box-sizing: border-box;">O Diabo na Música</li>
<li style="box-sizing: border-box;">O Diabo na Literatura Infantil e Juvenil</li>
<li style="box-sizing: border-box;">O Diabo na Literatura de Cordel</li>
<li style="box-sizing: border-box;">O Diabo no Cinema</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Possessões demoníacas</li>
<li style="box-sizing: border-box;">O Diabo na Pintura</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Demoníaco e Monstruosidades</li>
<li style="box-sizing: border-box;">As obras críticas sobre o Diabo: Roberto Muchemblend, Peter Stanford, Albert Cousté, Giovanni Papini, etc.</li>
<li style="box-sizing: border-box;">O Diabo e a parapsicologia</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Cultos de excomunhão e o Neo Pentecostalismo.</li>
<li style="box-sizing: border-box;">A banalidade do mal</li>
</ul>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Prazo para submissão: 31 de janeiro de 2019</strong><br style="box-sizing: border-box;" />Data da publicação do número: 30 de abril de 2019</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Submissão pelo site da revista: <a href="http://www.guaviraletras.ufms.br/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">www.guaviraletras.ufms.br</a><br style="box-sizing: border-box;" />E-mail: <a href="mailto:guavira.letras.ufms@gmail.com" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;">guavira.letras.ufms@gmail.com</a></div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-49855964872901217232018-12-04T11:03:00.002-02:002018-12-04T11:07:48.877-02:00Eleições brasileiras 2018. Chamada de publicação<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Fonte: https://plataforma9.com</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
A <a href="http://reb.universia.net/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Revista de Estudos Brasileiros</a> é uma publicação semestral e de formato eletrônico, resultado da colaboração acadêmica entre a <a href="http://www.usal.es/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Universidade de Salamanca</a> (USAL) e a <a href="http://www5.usp.br/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Universidade de São Paulo</a> (USP).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
O objeto da <a href="https://reb.universia.net/index" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">revista</a> é a publicação de estudos originais sobre todos os diversos aspectos que configuram a identidade do Brasil, com conteúdos nas áreas de Humanidades, Ciências Sociais e Jurídicas.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Até 31 de março de 2019</strong> está aberto o prazo para envio de artigos para a “Seção Geral”,“Dossiê”, “Resenhas” e “Entrevistas” para o número 13 da <a href="https://reb.universia.net/index" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">REB</a>, com data de publicação prevista para julho de 2019.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Na “Seção Geral” serão admitidos trabalhos cujas temáticas se relacionem com alguma das três principais áreas de conhecimento da revista (Humanidades, Ciências Sociais e Jurídicas).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
No próximo número, o “Dossiê”, que será coordenado pelos professores <a href="http://acpa-usal.com/member/dr-rodrigo-rodrigues-silveira/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Dr. Rodrigo Rodrigues Silveira</a> (USAL), <a href="http://www.cpop.ufpr.br/equipe/emerson-urizzi-cervi" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Dr. Emerson Urizzi Cervi</a> (<a href="http://www.cebusal.es/call-for-papers-revista-de-estudios-brasilenos-3/www.ufpr.br/portalufpr" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Universidade Federal do Paraná</a> – UFPR) e Dr.ª <a href="http://www.cebusal.es/call-for-papers-revista-de-estudios-brasilenos-3/uerj.academia.edu/SoniaTerron" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Sonia Terron</a> (DOXA – IESP Universidade do Estado do Rio de Janeiro; UFV), terá como temática principal as “Eleições brasileiras 2018”. As <strong style="box-sizing: border-box;">linhas temáticas</strong> são as seguintes:</div>
<ul style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 8.5px; margin-top: 0px;">
<li style="box-sizing: border-box;">Análise dos resultados eletorais;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">O papel dos meios de comunicação nas eleições;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Movimentos sociais e a disputa de 2018;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Geografia do voto;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Ideologia e polarização política;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Composição do novo congresso;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">As eleições subnacionais.</li>
</ul>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Rodrigo Rodrigues-Silveira é professor da área de Ciência Política da USAL e, desde 2015, coordena o CompassLab, um laboratório de análise espacial aplicada às Ciências Sociais. Tem experiência em geografia eleitoral, política subnacional e políticas públicas. É doutor em Estudos Latino-americanos pela USAL.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Emerson Urizzi Cervi é professor do Dpto. de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR, Brasil), professor do programa de pós-graduação em Ciência Política e do programa de pós-graduação em Comunicação da UFPR. Coordena o grupo de pesquisa “Comunicação Política e Opinião Pública” (CPOP).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Sonia Terron é pesquisadora associada ao núcleo de pesquisa DOXA, do Insitituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP, UERJ, Brasil). É licenciada em Engenharia Cartográfica, mestre em Ciências Geodésicas (UFPR) e doutora em Ciência Política (IUPERJ, atual IESP-UERJ). Foi pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre 1987 e 2016, na área de Bases Territoriais dos Censos e pesquisas sociodemográficas. Em 2011, fundou o grupo de pesquisa Análise Espacial na América Latina (ESPACIO ALACIP), coordenado junto com Willibald Sonnleitner (El Colégio de México) e vinculado à Associação Latino-americana de Ciência Política (ALACIP).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Nas seções “Seção Geral” e “Dossiê” serão especialmente considerados os trabalhos que apresentem resultados de projetos de pesquisa originais. Na seção de “Resenhas” serão admitidos trabalhos sobre aqueles livros publicados até dois anos antes da data de publicação do call for papers.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
A REB admite trabalhos em português, espanhol ou inglês.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
A confirmação de publicação será enviada progressivamente, em função do calendário de recepção e publicação dos artigos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Todas as informações detalhadas sobre extensão dos trabalhos e normas de estilo estão disponíveis nas <a href="https://reb.universia.net/index.php/reb/about/submissions#onlineSubmissions" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Instruções para autores</a>.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
As pessoas interessadas em enviar seus trabalhos podem enviar os textos ao endereço eletrônico da <a href="https://reb.universia.net/index" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">REB </a>(reb@usal.es).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Baixe <a href="http://www.cebusal.es/download/Call%20for%20papers%20REB%20n13%20ES.pdf" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">aqui </a>a informação completa em espanhol e <a href="http://www.cebusal.es/download/Call%20for%20papers%20REB%20n13%20BR.pdf" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">aqui</a>, em português. Consulte <a href="http://www.cebusal.es/download/1%20-%20Ejemplo%20Articulo%20ES.docx" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">aqui as normas de formato e estilo em espanhol</a> e <a href="http://www.cebusal.es/download/2%20-%20Exemplo%20Artigo%20BR.docx" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">aqui em português</a>.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Escute <a href="https://www.ivoox.com/entrevista-rodrigo-rodrigues-silveira-audios-mp3_r6_29219616_1.html#" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">aqui </a>a entrevista com Rodrigo Rodrigues Silveira no programa <a href="http://www.cebusal.es/masquesamba/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Brasil es mucho más que samba</a> sobre as Eleições 2018.</div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-65326462574870961732018-11-13T11:14:00.002-02:002018-11-13T11:14:25.761-02:00XI Congresso Internacional de História da Cultura Escrita — XI CIHCE<div class="col-lg-8 col-md-8 col-sm-8" id="contenido_post" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; float: left; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; min-height: 505px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; width: 653.328px;">
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;"><a href="https://scriptainitinere.weebly.com/" target="_blank">XI Congresso Internacional de História da Cultura Escrita — XI CIHCE</a><br style="box-sizing: border-box;" />Scripta in itinere | Discursos, práticas e apropriações do escrito no espaço público (séculos XVI-XXI)<br style="box-sizing: border-box;" />Universidade de Alcalá, Espanha de 18 a 20 de junho de 2019</strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<br style="box-sizing: border-box;" />O XI CIHCE é realizado no âmbito do projeto de investigação que o SIECE-LEA (Seminario Multidisciplinario de Estudos sobre Cultura Escrita / Grupo Leitura, Escrita, Alfabetização) tem desenvolvido nos últimos anos, na Área de Ciências e Técnicas Historiográficas do Departamento de Historia e Filosofia da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Alcalá: «Scripta in itinere». Discursos, formas e apropriações da cultura escrita em espaços públicos desde a primeira Idade Moderna até aos nossos dias, financiado pelo Ministério da Ciência, Inovação e Universidades, e a Agência Estatal de Investigação (HAR2014-51883-P).</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Com esse propósito, e respondendo às linhas que foram trabalhadas no seu âmbito, todas as pessoas interessadas em participar poderão apresentar comunicações em torno dos eixos temáticos seguintes, que poderão ser concebidos tanto de maneira individualizada como combinada:</div>
<ul style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 8.5px; margin-top: 0px;">
<li style="box-sizing: border-box;">Ecologia das escritas públicas (espaços, tempos, conservação, etc.);</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Materialidade, tipologias e significados das escritas expostas e itinerantes;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Escrita exposta e memória pública;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Escrita monumental e propaganda;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Escrita e memória funerária;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Escritura pública e mandatos do poder (comunicados, editais, discursos, etc.);</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Escrita e contestação (libelos, pasquins, grafitis, cartazes, etc.);</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Norma e transgressão escrita no espaço público;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Efémeros urbanos (cartazes, anúncios, folhas volantes, literatura de cordel, etc.);</li>
<li style="box-sizing: border-box;">A cidade legível (guias urbanos, sinalética, publicidade comercial, etc.);</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Visibilidade do texto (feiras do livro, quiosques, livrarias, bibliotecas e tipografias</li>
<li style="box-sizing: border-box;">ambulantes, cidades literárias, eventos sobre o livro ou a leitura, etc.);</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Mediadores (cegos, pregoeiros, pregadores, atores, vendedores, etc.);</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Comunidades de escrita e de leitura em espaços públicos;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Comunidades emocionais (associações, memoriais coletivos, etc.);</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Mulheres e cultura escrita no espaço público;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Classes subalternas e escritas expostas e itinerantes;</li>
<li style="box-sizing: border-box;">Multimédia e interações comunicativas (escrito, oral, visual, digital).</li>
</ul>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
As comunicações poderão ser apresentadas em espanhol, português, francês, inglês, ou italiano. A proposta, que constará de um resumo e de um curriculum (os dois documentos de um máximo de 2.000 caracteres com espaços incluídos), e de uma bibliografia essencial de cinco títulos sobre o tema proposto, deverá ser enviada <strong style="box-sizing: border-box;">antes de 25 de janeiro de 2019</strong> através do <a href="https://scriptainitinere.weebly.com/comunicantes.html" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">formulário em linha</a> na página do evento.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Mais informações: <a href="https://scriptainitinere.weebly.com/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">https://scriptainitinere.weebly.com/</a></div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Fonte: http://plataforma9.com/</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
</div>
</div>
<div id="adjuntos" style="background-color: white; border-top: 1px solid rgb(204, 204, 204); box-sizing: border-box; clear: both; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 30px; margin-top: 30px; overflow: hidden;">
</div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-13344651621587837652018-11-13T11:11:00.001-02:002018-11-13T11:11:17.319-02:00Prêmio ABRE da melhor tese europeia sobre o Brasil<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
A Associação de Brasilianistas na Europa (ABRE) oferece anualmente o “Prêmio ABRE da melhor tese europeia sobre o Brasil” que tem por objetivo premiar a melhor tese de doutorado sobre o Brasil em ciências humanas e sociais realizada em uma instituição universitária europeia. O valor do Prêmio é de dois mil euros (2.000 €).</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
São admitidas teses em todas as disciplinas das ciências humanas e sociais, desde que o trabalho enfoque de modo central o Brasil, em suas múltiplas dimensões societais e históricas. O júri é soberano para decidir sobre o eventual não enquadramento de uma tese nesses critérios.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<u style="box-sizing: border-box;">Podem se candidatar jovens doutores que tenham defendido sua tese em uma universidade europeia entre 1° de janeiro e 31 de dezembro do ano anterior.</u> São admissíveis os inscritos nessas universidades e os alunos em cotutela para os quais uma das universidades envolvidas seja europeia. Os alunos que tenham feito estágios doutorais em universidades europeias, mas que estejam regularmente inscritos em universidades não-europeias, onde defenderam sua tese, não são admissíveis.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Os trabalhos concorrentes poderão estar escritos em qualquer língua oficial de um país europeu.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
O prêmio anual será oferecido desde que ao menos uma das candidaturas responda a critérios de qualidade sobre os quais o júri é soberano, além dos critérios de exigência indicados acima, às datas de defesa previstas e que a documentação necessária seja enviada à ABRE nos devidos prazos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
O prazo de candidaturas encontra-se aberto até às 24h (horário UTC+1) do dia <strong style="box-sizing: border-box;">31 de janeiro</strong> do ano seguinte ao da defesa da tese.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Mais informações no site da <a href="http://abre.eu/premio-abre-da-melhor-tese/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">ABRE</a>.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Fonte: http://plataforma9.com/financiamento/premio-anual-abre-da-melhor-tese-europeia-sobre-o-brasil.htm;jsessionid=C62F451A2276D679A6EFD2EA03FB907A</div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-44556915430519700152018-10-15T10:25:00.001-03:002018-10-15T10:25:46.122-03:00Chamada de publicação<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Dossiê 2019/1:</strong> Narrativas históricas e narrativas literárias - entre a crítica e a escrita da história</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Organização:</strong> Ana Nemi (Universidade Federal de São Paulo) e Mirhiane Mendes de Abreu (universidade Federal de São Paulo)</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
As aproximações e dissonâncias entre a história e a literatura têm sido objeto de intensos debates e disputas nos últimos trinta anos, especialmente no que diz respeito à definição das fronteiras entre história e ficção, ou, dito em outras palavras, à possível trajetória autônoma da literatura em relação aos seus contextos de produção. Esse número da revista Intellèctus se propõe a aprofundar tal debate a partir de estudos de autores e/ou obras ficcionais que problematizem as fronteiras entre história e ficção. Acredita-se aqui que, se de um lado cabe historicizar a obra literária, seu autor e seus personagens, também é interessante indagar ao autor e à sua narrativa sobre os conteúdos que tensionam as determinações do tempo. A pesquisa nos textos literários e sobre a polêmica trajetória dos seus autores como objeto de crítica, em meio à sintaxe e economia interna da narrativa, revelam testemunhos históricos que complexificam o entendimento de conjunturas históricas e de temas que, muitas vezes, extrapolam essa mesma conjuntura. É nesse sentido que cabe submeter os possíveis “inexplicáveis” do texto literário à inquirição do historiador e do crítico literário. Dessa forma, se é relevante estudar a obra literária em seu contexto, também é importante buscar diálogos de tempos e experiências distintas a partir dela. Parafraseando Mário de Andrade, em seus profícuos estudos da obra de Kiesserling, narrativas literárias podem guardar diálogos entre o lugar e o mundo que permitem encontrar e elucidar testemunhos históricos em momentos e contextos definidos, mas, permitem também, indagar sobre trajetórias mais amplas com significados cuja temporalidade rebelde convida a diálogos não necessariamente presentes apenas na conjuntura vivida pelo autor e pelos seus personagens. Com essas questões no horizonte, serão aceitos artigos sobre textos e autores nacionais e estrangeiros que permitam aprofundar o debate entre a história social e a história cultural, a crítica literária e a escrita da história da literatura.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Data limite para submissão de artigos: <strong style="box-sizing: border-box;">15 de fevereiro de 2019</strong>.</div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-54683591233716036082018-09-17T09:22:00.002-03:002018-09-17T09:22:26.738-03:007º Concurso Nacional de Ensaios - Prêmio Gilberto Freyre<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px; text-align: justify;">
Com o objetivo de estimular a pesquisa e a discussão sobre a obra do grande autor e antropólogo Gilberto Freyre, a <strong style="box-sizing: border-box;">Fundação Gilberto Freyre</strong> e a <strong style="box-sizing: border-box;">Global Editora</strong> promovem o <a href="http://www.globaleditora.com.br/blog/noticias/global-editora-e-fundacao-gilberto-freyre-promovem-7o-concurso-nacional-de-ensaios/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration-line: none;" target="_blank">Concurso Nacional de Ensaios</a>.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px; text-align: justify;">
Esta 7ª edição premiará a melhor análise e interpretação da obra de Gilberto Freyre, podendo compreender as suas várias facetas intelectuais: antecipador, antropólogo, sociólogo, historiador social, escritor literário, pensador, político, tropicólogo, jornalista, conferencista e educador.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px; text-align: justify;">
O autor do trabalho vencedor receberá R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e terá seu trabalho publicado em livro pela Global Editora. As inscrições podem ser feitas até <strong style="box-sizing: border-box;">15 de outubro de 2018</strong>, na Fundação Gilberto Freyre (Recife), na Global Editora (São Paulo) ou pelos Correios.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px; text-align: justify;">
Fonte: http://plataforma9.com/financiamento/7-concurso-nacional-de-ensaios-premio-gilberto-freyre.htm;jsessionid=3A17F37777FB06667E6E1180D6045265</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px; text-align: justify;">
<br /></div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-54695821543641769822018-08-21T18:25:00.001-03:002018-08-21T18:25:38.370-03:00Registro do Bem Cultural de Natureza Imaterial Denominado "Literatura de Cordel" Como Patrimônio Cultural do Brasil<br />
<div align="center" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.75pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">AV I S O</span></b><span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.75pt; orphans: 2; text-align: justify; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">Comunicação Para Efeito de Registro do Bem Cultural de
Natureza Imaterial Denominado "Literatura de Cordel" Como Patrimônio
Cultural do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.75pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">Na forma e para os fins
do disposto no § 5º do art. 3º do Decreto nº 3.551, de 04 de agosto de 2000, o
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN dirige-se a
todos os interessados para A V I S A R que está em trâmite, no âmbito deste Instituto,
o Processo Administrativo n.º 01450.008598/2010-20, que se refere à proposta de
registro da Literatura de Cordel, de âmbito nacional, como Patrimônio Cultural
do Brasil. A solicitação foi apresentada pela Academia Brasileira de Literatura
de Cordel, sediada na cidade do Rio de Janeiro, e conta com o apoio e interesse
de membros da comunidade detentora deste bem cultural por meio de
abaixo-assinado e vídeo com depoimentos de anuência. A origem da palavra cordel
está associada às práticas editoriais na Europa Ocidental que visavam ampliar a
difusão dos livros. Pequenas brochuras impressas em papel barato eram colocadas
à venda em feiras e mercados penduradas em cordões. Portanto, a expressão
literatura de cordel significava inicialmente muito mais um modo de exposição
para venda do que propriamente um gênero literário. Por extensão, passou a se
referir a edições de baixo custo e adaptações de narrativas orais, peças de
teatro e obras manuscritas para um público pouco familiarizado com a escrita.
No Brasil, a expressão literatura de cordel passou a ser empregada em fins da
década de 1950 e hoje em dia é reconhecida, pelos detentores, como a que
propriamente nomeia as composições em versos de que trata a instrução deste
processo. Os vínculos históricos da literatura de cordel com as narrativas
orais, a cantoria, o repente, a embolada, a glosa e a declamação ensejaram a
criação de estruturas formais para os poemas, facilitando a memorização dos
versos. Em um contexto de oralidade, os padrões rítmicos e métricos funcionam
como um resistente suporte mnemônico. Eis então que a tríade rima, métrica e
oração, detalhadamente descrita na instrução do processo, constitui o alicerce
sobre o qual os poemas se assentam. Quando tais cânones são cumpridos, a
composição poética passa a se inserir em uma longa linhagem literária, uma
tradição transmitida por gerações a partir do convívio com poetas ou da leitura
de autores que se tornaram referência neste gênero. Os poetas sempre buscaram
inserção nos meios de comunicação disponíveis e o desenvolvimento da
radiodifusão, da indústria fonográfica e da circulação dos jornais possibilitou
a gravação de pelejas, cantorias e desafios, contribuindo para que o folheto
impresso se tornasse o suporte da poesia cantada e declamada oralmente. No
formato de livros de bolso, geralmente medindo 11 cm × 16 cm, em papel de baixo
custo e vendidos a preços módicos, os folhetos de cordel costumam ser impressos
em uma folha de 30 × 20 cm dobrada ao meio e, em seguida, na margem esquerda,
tendo, assim, número de páginas múltiplo de 4. As informações editoriais
essenciais para os leitores - título, autor, tipografia, preço - aparecem nas
capas dos folhetos. As capas merecem um destaque à parte em função da imagem
que ilustra o folheto. Não se trata de uma mera ilustração do texto, mas tem
função mnemônica, condensando a trama da narrativa, e função metafórica,
multiplicando sentidos e significados que abarcam a observação do cotidiano e
da vida social. Dentre todas as técnicas imagéticas já empregadas, a arte da
xilogravura acabou conferindo uma identidade visual ao folheto de cordel. A
longa continuidade histórica desta prática cultural não deixou de ser pontuada
por conflitos e desafios. No contexto da migração dos poetas para diversas
regiões do país, alguns espaços públicos nos grandes centros urbanos se
constituíram em territórios de referência para preservação de laços de
sociabilidade, apresentações e transmissão de saberes, favorecendo uma
resistente permanência apesar de entraves de toda ordem. O exame das narrativas
ao longo do tempo revela que os poetas estiveram sempre atentos aos contextos
da época e às experiências de vida de seus leitores e ouvintes, abordando novas
temáticas, novas linguagens e novos públicos. Isso fez com que a literatura de
cordel tenha se mantido ao mesmo tempo vinculada a um repertório que se firmou
nas primeiras décadas do século XX e atualizada constantemente, dada a
capacidade de os versos rimados traduzirem interpretações do cotidiano e da
vida social. A relevância dos significados e valores da literatura de cordel,
efetivos e atuais, sua capacidade de desenvolver formas de transmissão de saber
que envolvem múltiplas dimensões para além do ensino formal e sua contribuição
à formação da sociedade brasileira e à construção da identidade nacional são
detalhadamente apresentadas no processo de instrução técnica, motivando a
emissão de parecer favorável à inscrição da Literatura de Cordel no Livro de
Registro de Formas de Expressão. A presente comunicação tem por finalidade
tornar público o ato que se quer praticar e permitir que, no prazo de 30
(trinta) dias contados desta publicação, qualquer interessado apresente a sua
manifestação.<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; orphans: 2; text-align: justify; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">AMPARO LEGAL: art. <a href="https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10647933/artigo-216-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988" style="box-sizing: inherit;" title="Artigo 216 da Constituição Federal de 1988"><span style="color: #0275d8; text-decoration: none; text-underline: none;">216</span></a>,
inciso <a href="https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10647903/inciso-i-do-artigo-216-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988" style="box-sizing: inherit;" title="Inciso I do Artigo 216 da Constituição Federal de 1988"><span style="color: #0275d8; text-decoration: none; text-underline: none;">I</span></a>, da <a href="https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/182387658/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988" style="box-sizing: inherit;" title="CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988"><span style="color: #0275d8; text-decoration: none; text-underline: none;">Constituição da Republica Federativa do Brasil</span></a>,
de 05 de outubro de 1988; Lei n.º <a href="https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104130/lei-8029-90" style="box-sizing: inherit;" title="Lei no 8.029, de 12 de abril de 1990."><span style="color: #0275d8; text-decoration: none; text-underline: none;">8.029</span></a> de
12 de abril de 1990; Lei n.º <a href="https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/128043/lei-8113-90" style="box-sizing: inherit;" title="Lei no 8.113, de 12 de dezembro de 1990."><span style="color: #0275d8; text-decoration: none; text-underline: none;">8.113</span></a>,
de 12 de dezembro de 1990; Decreto n.º <a href="https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/101954/decreto-3551-00" style="box-sizing: inherit;" title="Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000."><span style="color: #0275d8; text-decoration: none; text-underline: none;">3.551</span></a>,
de 4 de agosto de 2000; Resolução do Iphan n.º 001, de 3 de agosto de 2006 e
Decreto n.º <a href="https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/532672196/decreto-9238-17" style="box-sizing: inherit;" title="DECRETO Nº 9.238, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2017"><span style="color: #0275d8; text-decoration: none; text-underline: none;">9.238</span></a>,
de 15 de dezembro de 2017.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; orphans: 2; text-align: justify; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">PRAZO PARA MANIFESTAÇÃO DOS INTERESSADOS:<o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; orphans: 2; text-align: justify; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">30 (trinta) dias.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; orphans: 2; text-align: justify; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">CORRESPONDÊNCIA PARA: Conselho Consultivo do Patrimônio
Cultural - Presidente - SEPS Quadra 713/913 Sul, Bloco D, Edifício IPHAN, 5º
andar - Asa Sul - Brasília - Distrito Federal -CEP: 70.390-135.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; orphans: 2; text-align: center; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">ANDREY ROSENTHAL SCHLEE<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; orphans: 2; text-align: center; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">Presidente<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; orphans: 2; text-align: center; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;">
<span style="font-family: "Georgia",serif; letter-spacing: .1pt;">Substituto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-9630250401970614492018-06-28T11:46:00.000-03:002018-06-28T11:46:04.079-03:00<br /><a href="http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do" target="_blank">Entrevista Rosilene Alves de Melo fala sobre o livro "Arcanos do Verso: trajetórias da literatura de cordel"</a>Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-79910792792929357792018-06-22T18:12:00.003-03:002018-06-22T18:12:51.213-03:00J. Borges - 80 Anos<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_571945672475822857wysija_block" style="background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-collapse: collapse; border: 0px; clear: both; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; min-width: 100%; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td align="left" class="m_571945672475822857wysija_content_container m_571945672475822857center" style="border-collapse: collapse; border: 0px; margin: 0px; padding: 10px 17px;"><div class="m_571945672475822857wysija_text_container">
<h2 class="m_571945672475822857align-left" style="border: 0px; color: rgb(66, 66, 66) !important; font-family: Arial, "Helvetica Neue", Helvetica, sans-serif; font-size: 22px; font-weight: normal; line-height: 27.5px; margin: 0px; padding: 0px;">
J. Borges - 80 Anos</h2>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_571945672475822857wysija_block" style="background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-collapse: collapse; border: 0px; clear: both; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; min-width: 100%; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td align="left" class="m_571945672475822857wysija_content_container m_571945672475822857center" style="border-collapse: collapse; border: 0px; margin: 0px; padding: 10px 17px;"><div class="m_571945672475822857wysija_text_container">
<div style="border: 0px; font-family: Arial, "Helvetica Neue", Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; vertical-align: top; word-wrap: break-word;">
<b class="m_571945672475822857knews_replacing">O quê:</b> A exposição apresenta a trajetória de vida do xilogravurista e cordelista pernambucano J. Borges, cujas obras retratam o cotidiano do agreste e elementos culturais nordestinos. Apresenta também obras assinadas por J. Miguel e Manassés Borges, filhos e aprendizes do artista, além de exibir uma cinebiografia sobre sua vida e obra dirigida pelo jornalista Eduardo Homem.<br style="border: 0px; line-height: 19.5px; margin: 0px; padding: 0px;" /><b class="m_571945672475822857knews_replacing">Quando:</b> De 7/6 a 22/7. Terça a domingo, das 9h às 21h. Entrada franca.<br style="border: 0px; line-height: 19.5px; margin: 0px; padding: 0px;" /><b class="m_571945672475822857knews_replacing">Onde:</b> CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4 Lotes 3/4 | Brasília - DF)<br style="border: 0px; line-height: 19.5px; margin: 0px; padding: 0px;" /><b class="m_571945672475822857knews_replacing">Informações:</b> (61) 3206-9448 | <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.caixacultural.gov.br&source=gmail&ust=1529788143591000&usg=AFQjCNG_mnFx8no-8zSosT9Rrfp-jtc1Xg" href="http://www.caixacultural.gov.br/" style="color: #1155cc;" target="_blank">www.caixacultural.gov.br</a></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, "Helvetica Neue", Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; vertical-align: top; word-wrap: break-word;">
FONTE: <span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 17.6px;">Boletim eletrônico e-museus nº 694</span></div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-22704831145204210062018-06-22T18:11:00.001-03:002018-06-22T18:11:18.526-03:00Maria Auxiliadora: vida cotidiana, pintura e resistência<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_571945672475822857wysija_block" style="background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-collapse: collapse; border: 0px; clear: both; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; min-width: 100%; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td align="left" class="m_571945672475822857wysija_content_container m_571945672475822857center" style="border-collapse: collapse; border: 0px; margin: 0px; padding: 10px 17px;"><div class="m_571945672475822857wysija_text_container">
<div style="border: 0px; font-family: Arial, "Helvetica Neue", Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; vertical-align: top; word-wrap: break-word;">
<b class="m_571945672475822857knews_replacing">O quê:</b> A exposição apresenta 82 obras da artista Maria Auxiliadora (Campo Belo, Minas Gerias, 1935 – São Paulo, 1974), que cresceu em uma família de artistas brasileiros autodidatas integrantes do movimento negro. A ideia é renovar o interesse na original produção da artista, ampliando as leituras sobre sua vida e obra para além dos rótulos que associaram à arte chamada “popular”, “primitiva”, “naif” ou “afro-brasileira”.<br style="border: 0px; line-height: 19.5px; margin: 0px; padding: 0px;" /><b class="m_571945672475822857knews_replacing">Quando:</b> Até 10/6.<br style="border: 0px; line-height: 19.5px; margin: 0px; padding: 0px;" /><b class="m_571945672475822857knews_replacing">Onde:</b> Museu de Arte <a href="https://maps.google.com/?q=de+S%C3%A3o+Paulo+(Av.+Paulista,+1578+%7C+S%C3%A3o+Paulo+%E2%80%93+SP&entry=gmail&source=g" style="color: #1155cc;">de São Paulo (Av. Paulista, 1578 | São Paulo – SP</a>)<br style="border: 0px; line-height: 19.5px; margin: 0px; padding: 0px;" /><b class="m_571945672475822857knews_replacing">Informações:</b> <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://masp.org.br&source=gmail&ust=1529788143591000&usg=AFQjCNF2vYknLev7t3NX8E2Cm25ueYv9xg" href="http://masp.org.br/" style="color: #1155cc;" target="_blank">masp.org.br</a></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, "Helvetica Neue", Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; vertical-align: top; word-wrap: break-word;">
FONTE: <span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 17.6px;">Boletim eletrônico e-museus nº 694</span></div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-42949502624004685732018-06-16T21:56:00.003-03:002018-06-16T21:56:34.834-03:00Exposição no Sesc Tijuca homenageia Leandro Gomes de Barros<div style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px;">
Fonte: http://www.sescrio.org.br/noticia/12/06/18/exposicao-no-sesc-tijuca-homenageia-patrono-da-literatura-de-cordel</div>
<div style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px;">
RIO DE JANEIRO - O Sesc Tijuca abre nesta sexta-feira (15/6), às 18h, a exposição “<strong>Cordel e Cantadores - Brasil, a República do Cordel</strong>”, em evento que integra as celebrações pelos 100 anos de falecimento do poeta Leandro Gomes de Barros (1865-1918), considerado um dos patronos da literatura de cordel, sendo o primeiro a montar uma estratégia de distribuição nacional. A cerimônia de abertura contará com a presença do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que receberá do presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), Gonçalo Ferreira da Silva, a medalha Leandro Gomes de Barros, maior honraria da academia.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px;">
A mostra apresenta a história do cordel e da arte de xilogravura, dois importantes destaques da cultura nordestina. O público terá acesso a uma coleção com cordéis de Leandro Gomes de Barros, obras que até os dias de hoje são reeditadas e estão entre as mais vendidas em todo o território nacional. Também estará em exibição uma coleção de cordéis comemorativos do Centenário de Juazeiro do Norte (2011), município fundado por Padre Cícero, um dos maiores incentivadores do cordel e das expressões culturais e artísticas nordestinas. Estampas obtidas através da xilogravura para capas e ilustrações de cordéis, assim como xilogravuras em alto relevo sobre madeira, também estão entre os destaques da exposição.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px;">
Os itens estarão expostos em ambiente que levará os visitantes a uma viagem ao nordeste. Um boneco com a imagem de Leandro Gomes de Barros, confeccionado pelo artista plástico Pedro Ferreira, dará as boas-vindas aos visitantes. Uma barraca de praça, onde tradicionalmente os cordéis são vendidos em cidades do nordeste e em feiras típicas do sudeste, compõe a ambientação da exposição, que contará ainda com imagens de Padre Cícero em borracha reciclada, uma alusão ao engajamento do sacerdote cearense às causas ambientais.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px;">
Um item da exposição chama a atenção para a condição do cordelista imigrante em tempos de censura: uma maleta de cordéis em que os artistas levavam suas obras para comercializar nas praças no sudeste do Brasil. A peça lembra os cordelistas que foram perseguidos pela polícia sob a acusação de escrever sobre temas de liberdade social e igualdade entre os povos.</div>
<div style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px;">
A exposição fica em exibição no Sesc Tijuca até o dia 17 de agosto. Depois, parte para o Sesc Campos, no norte do estado, onde fica entre 5 de setembro e 31 de outubro. O Sesc Nova Iguaçu recebe a mostra de 10 de novembro a 30 de dezembro. A mostra compõe o projeto <strong>O Nordeste é Aqui no Sesc RJ</strong>, cujo objetivo é preservar as tradições nordestinas e refletir sobre sua importância para o Rio de Janeiro e o restante do país. Além de exposições, a iniciativa conta com uma programação com cursos, oficinas, debates, shows e outras atividades alusivas à cultura nordestina. A programação completa, que se estende até dezembro, pode ser consultada em <strong><a href="http://www.nordesteaquisescrj.com.br/" style="color: #333333; cursor: pointer;">www.nordesteaquisescrj.com.br</a></strong>. </div>
<div style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px;">
<strong>Cordelteca do Sesc Tijuca </strong>– A abertura da exposição marca também a inauguração da Cordelteca do Sesc Tijuca, que ganhou o nome do presidente da ABLC: Gonçalo Ferreira da Silva. Trata-se da 27ª cordelteca chancelada pela academia no país – a 4ª no estado do Rio. O espaço, que fica dentro da biblioteca da unidade, é inaugurado em um momento importante para essa manifestação artística: a literatura de cordel está prestes a ser reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Imaterial Brasileiro. Para celebrar a abertura da exposição e da cordelteca, o cantor Junu, idealizador da festa e do bloco Terreirada Cearense, apresenta show com seu repertório de canções com ritmos nordestinos, como baião, xaxado, samba, xote, ciranda, marcha, cabaçal e coco. Haverá também apresentação de cordelistas do Rio e de São Paulo. Entre as personalidades ilustres que confirmaram presença no evento estão o cantor e compositor Moraes Moreira e o poeta Mestre Egídio, de Juazeiro do Norte.</div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-67602386567856607672018-06-14T22:06:00.000-03:002018-06-14T22:06:14.530-03:00ABRAÃO BEZERRA BATISTA <br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">ABRAÃO
BEZERRA</span></b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">BATISTA</b> (Juazeiro do Norte, Ceará, 4/4/1935). Cordelista,
xilógrafo, biólogo, professor aposentado da Universidade Regional do Cariri
(URCA). Reside até hoje em Juazeiro do Norte e continua em plena atividade, aos
81 anos. Publicou seu primeiro folheto em 1968, intitulado “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Primeira entrevista de um repórter de
Juazeiro do Norte com 44 Santos cassados</i>”. Escreveu centenas de folhetos
sobre a história da cidade de Juazeiro do Norte, sobre o cangaço, sobre a
política nacional e local. Além destas temáticas escreveu também dezenas de
folhetos de histórias ficcionais, próximas do gênero do realismo fantástico. Participou
de inúmeras exposições como xilógrafo em galerias e museus em todo o país. Um
dos autores da literatura de cordel com maior número de títulos publicados no
Brasil. Sobre Abraão Batista já foram publicados inúmeros artigos de jornais -
escritos por pesquisadores da literatura de cordel, da xilogravura e por
jornalistas. Algumas entrevistas e documentários estão disponíveis na internet,
onde é possível ter uma perspectiva de seu trabalho e de seu processo criativo.
Em 1984, durante sua gestão como secretário de cultura de Juazeiro do Norte,
participou ativamente da criação do Centro de Cultura Popular Mestre Noza para
abrigar a produção artística e artesanal da Associação de Artesãos do Padre
Cícero. Além de autor de folhetos, Abraão Batista também se notabilizou como
importante xilógrafo, tendo ilustrado centenas de folhetos de sua autoria e
emprestado seu traço artístico para ilustrar poemas de outros autores
brasileiros. Sua virtuose como xilógrafo se tornou reconhecida no âmbito da
arte plástica, tendo participado de diversas exposições em galerias e museus. No
artigo intitulado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A gravura
matuto-barroca da terra do Padre Cícero, </i>publicado em 1981, o pesquisador e
colecionador Jeová Franklin (1941-2013), divide a xilogravura popular em duas
“escolas” distintas: a “Escola de<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Juazeiro”, que teria como principais representantes, além de Abraão
Batista, Walderêdo Gonçalves, Mestre Noza e Stênio Diniz e a “Escola de
Caruaru”, cujos representantes são Dila, J. Borges, José Costa Leite e
Francisco Amaro. No artigo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A via sagra da
gravura sertaneja</i>, publicado em 1981, Jeová Franklin afirma o seguinte: “depois
de um período de apogeu como elemento de ilustração das capas de cordel (décadas
de 30 e 40) a xilogravura começou a passar por uma fase de rejeição de seu público
tradicional (Nordeste rural) chegando a ser vista como atividade em extinção. Mas
com ajuda estrangeira ela reagiu, se impôs como meio de expressão, e agora chega
a disputar espaço físico com o televisor em casas de classe média de Olinda e Recife,
preenchendo como símbolo de bom gosto e de autenticidade cultural o vazio deixado
pelo meio eletrônico” (p.41). A produção de gravuras de Abraão Batista se inicia
justamente no momento (final da década de 1960) em que esta arte plástica passa
a obter o interesse de pesquisadores e colecionadores, além de galeristas e críticos
de arte brasileiros e extrangeiros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Fontes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">FRANKLIN, Jeová. A gravura matuto-barroca da
terra de Padre Cícero. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O povo</i>,
Fortaleza, 09.07.1981.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">FRANKLIN, Jeová. A via sagra da gravura sertaneja<i style="mso-bidi-font-style: normal;">. Revista Interior</i>, v. 7, nº 39, Brasília,
jul-ago, 1981, p. 40-41.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">FRANKLIN, Jeová.<span class="apple-converted-space"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Xilogravura popular na literatura de cordel</span></i>.
Brasília: Lge Editora, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<br />Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-71367923316457629902018-06-14T19:42:00.003-03:002018-06-14T19:42:31.464-03:00ABC <br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">ABC</span></b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">: composição muito comum na literatura de
cordel em que cada verso começa com uma letra do alfabeto. Por esta razão, os
poemas escritos na modalidade ABC foram bastante utilizados no processo de
letramento e de alfabetização no sertão nordestino, uma vez que cada verso é
associado a uma letra e auxilia na memorização do alfabeto e das palavras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Em decorrência do Primeiro Congresso de
Folclore, realizado de 22 a 31 de agosto de 1951 na cidade do Rio de Janeiro, o
ABC foi identificado como integrante da poesia popular mnemônica, assim como o
Pelo Sinal, as xácaras, as loas e motes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">No livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Glossário da poesia popular</span></i><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">, do cantador e pesquisador</span> José Alves
Sobrinho, há uma definição bastante apropriada do gênero ABC. Um exemplo de
como os poetas da literatura de cordel compõem o ABC está nas três primeiras
estrofes do folheto <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ABC da caída do Zebu,
</i>de autoria de Adolfo Mariano:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<u><span style="font-size: 18.0pt;">A</span></u><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> caída do zebu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Para muitos foi um fracasso<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Tem caboclo jururu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Que mostrava ser ricaço<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Outros ficava quase nu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">No mundo marcando passo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<u><span style="font-size: 16.0pt;">B</span></u><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">ase ninguém tinha certa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Pra entrar nesse mercado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Por isso a fivela aperta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mormente nos abastados<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Eu também choro pelas ofertas <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Que eu enjeitei pelo meu gado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<u><span style="font-size: 16.0pt;">C</span></u><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">omigo foi engraçado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Eu gozo em contar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Invés de eu vender meu gado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Desenvolvi a comprar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Se hoje vivo apertado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 4.0cm;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Tem muito para consolar (MARIANO, s.d., p. 7).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Fontes: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBibliography" style="line-height: normal; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">ALVES
SOBRINHO, José. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Glossário da poesia
popular.</i> Campina Grande: Editel, UFPB, 1982.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">MARIANO, Adolfo. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ABC da caída do Zebu.</i> Goiânia: Oriente, [19-]. Disponível em: </span><a href="http://docvirt.com/docreader.net/docreader.aspx?bib=cordel&pasta=&pesq=ABC%20da%20caida%20do%20Zebu"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">http://docvirt.com/docreader.net/docreader.aspx?bib=cordel&pasta=&pesq=ABC%20da%20caida%20do%20Zebu</span></a><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">. Data de acesso: 16 jun. 2016.<o:p></o:p></span></div>
<br />Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-45993990742638797232018-06-08T14:18:00.003-03:002018-06-08T14:18:30.492-03:00Concurso Sílvio Romero, edição 2018<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
Estão abertas as inscrições para o “Prêmio Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular”, organizado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (CNFCP/Iphan), e direcionado a trabalhos inéditos sobre temas de folclore e cultura popular. O valor é de R$25mil para o primeiro lugar e de R$20 mil para o segundo. O objetivo é fomentar a pesquisa, estimulando a diversidade e atualização da produção de conhecimento no país nesse campo de estudos. As inscrições vão até o próximo dia 18 de junho.</div>
<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></div>
<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
Só poderão participar brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros residentes no Brasil. O trabalho a ser inscrito poderá ser individual ou de equipe. Deverá ser inédito, de autoria do(s) participante(s) e escrito em português. São considerados inéditos os textos inseridos em documentos de circulação restrita a universidades, congressos, encontros e centros de pesquisa. Há ainda algumas restrições de inscrição que podem ser consultadas nos itens 4.4 a 4.8 do edital.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></div>
<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></div>
<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
O trabalho deve ter caráter monográfico e ser enviado por e-mail, em arquivo PDF, para <a href="mailto:concurso.cnfcp@iphan.gov.br" style="color: #999999; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none;"><u style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: blue; margin: 0px; padding: 0px;">concurso.cnfcp@iphan.gov.br</span></u></a>. O envelope lacrado com os dados de identificação deverá ser entregue no CNFCP, na Rua do Catete, n° 179, Catete, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22.220-000, até as 18 h do dia 18 de junho. O envio também pode ser feito pelos Correios, com registro de postagem até a referida data.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></div>
<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
As monografias concorrentes deverão demonstrar: contribuição ao aprofundamento e renovação dos estudos de folclore e cultura popular; originalidade no tema e abordagem; domínio de bibliografia especializada; consistência na argumentação e clareza na apresentação dos resultados, entre outras características.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></div>
<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></div>
<div style="background-color: #fffde8; color: #575757; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12.35px; padding: 0px;">
<a href="http://www.cnfcp.gov.br/arquivos/file/CONCURSO%20SIVIO%20ROMERO%202018.pdf" style="color: #999999; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none;" target="_blank"><u style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: blue; margin: 0px; padding: 0px;">Consulte aqui o edital completo com todas as regras</span></u></a>:</div>
<a href="http://www.cnfcp.gov.br/interna.php?ID_Materia=469" target="_blank">http://www.cnfcp.gov.br/interna.php?ID_Materia=469</a>Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-61437460041579840202017-06-08T10:40:00.001-03:002017-06-08T10:44:08.440-03:00Edital de Seleção Pública “Culturas Populares: Edição Leandro Gomes de Barros”http://culturaspopulares.cultura.gov.br/Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-47224788868536476482017-05-07T21:30:00.002-03:002017-05-07T21:30:48.395-03:00<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Por Mara Rovida Ferreira</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Quando, nos ambientes acadêmicos ou na mídia, o nome de Guy Debord é mencionado, normalmente ele é associado à expressão “sociedade do espetáculo”, geralmente entendida como o “inevitável domínio da mídia” na contemporaneidade ou o desejo, pretensamente natural, que as pessoas têm de “aparecer”.” Com essas palavras o organizador do livro ‘Cultura, Comunicação e Espetáculo’, Claudio Novaes Pinto Coelho, nos insere nessa obra de assinatura coletiva em que o espaço urbano, o teatro e os movimentos sociais são observados num momento em que as relações sociais estão cada vez mais próximas de uma forma superficial e esvaziada, como pensado por Guy Debord.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O livro, editado pela Paulus, é resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo, coordenado por Coelho na Faculdade Cásper Libero. “Pelos textos reunidos neste livro, é possível identificar um projeto de fundo que os alimenta, e que está presente desde a primeira formação deste grupo de pesquisa: <b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">como pensar criticamente?</b> Uma tentativa de compreender nosso entorno político, cultural e artístico à luz do pensamento crítico, este mesmo, também, em processo de construção, sendo exposto e colocado à prova”, sintetiza Antonio Luiz Gonçalves Junior, um dos autores da obra. A diversidade dos temas e enfoques apresentados nos capítulos da publicação reflete a própria dinâmica do grupo de pesquisa composto por estudiosos com experiências e formações variadas que vão das artes cênicas às ciências exatas, passando pela comunicação e pelas ciências sociais.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Dada essa variedade de perspectivas que se encontram e se aproximam pela vertente crítica do pensamento debordiano, o livro está organizado em três partes. A primeira delas é dedicada à reflexão do espaço urbano, dos ambientes virtuais e das formas de interação nesse momento da sociedade capitalista – nomeado por Debord de Sociedade do Espetáculo. Embora a crítica marxista seja um fio condutor, pela própria influência de Guy Debord, a busca por alternativas ao espetáculo (esvaziamento de sentido) é contemplada em alguns capítulos. A cultura popular, por exemplo, aparece como alternativa possível à cultura espetacular.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A segunda parte tem forte assento nas artes cênicas. Os grandes musicais apresentados como modelos padronizados, por um lado, indicam o domínio das relações espetacularizadas e as apresentações experimentais, por outro lado, respaldam a possibilidade da arte como forma de resistência. Já na terceira parte do livro, os movimentos sociais em recentes mobilizações, como as Jornadas de Junho de 2013, são observados na dupla perspectiva, o espetáculo e a resistência ao esvaziamento de sentido.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para Coelho, o principal objetivo do trabalho condensado no lançamento da Paulus é chamar a atenção para a naturalização do espetáculo. “Além disso, a obra pretende, também, enfatizar que Debord atribuí um papel fundamental para a cultura. Por um lado, ela é um elemento decisivo para a reprodução da sociedade do espetáculo, a partir do momento em que vivemos numa cultura marcada pela articulação entre a produção e o consumo de imagens e a produção e o consumo de mercadorias. Mas, por outro lado, a cultura pode servir também para a crítica do capitalismo como modo de vida, por intermédio da produção de formas alternativas de comunicação, quer seja no espaço virtual, quer seja no espaço real, principalmente no espaço urbano.”</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A voz coletiva da obra se mostra não só na diversidade dos enfoques apresentados em cada parte do livro como também no processo que antecede a elaboração de cada capítulo. “Este livro é um importante instrumento para que as discussões realizadas durante as reuniões do Grupo de Pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo, coordenadas pelo Prof. Cláudio Coelho, possam ser compartilhadas com outros pesquisadores sobre o tema, profissionais e estudantes de comunicação e também interessados em compreender as questões da contemporaneidade.” Esta é a opinião de uma das autoras do lançamento, Ethel Shiraishi Pereira, que defende a importância da publicação como forma de criar diálogo e ampliar a reflexão entre os pesquisadores do grupo e outros estudiosos do assunto. “Não se trata de uma receita pronta para os problemas enfrentados na área da cultura no Brasil, mas uma proposta de reflexão sobre o papel da produção cultural como crítica à sociedade do espetáculo.”</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O Grupo de Pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo foi formado em 2006 por Coelho e reúne pesquisadores que se dedicam aos estudos sobre comunicação, cultura e política na sociedade do espetáculo. O lançamento da Paulus – Cultura, Comunicação e Espetáculo – é resultado de pesquisas apresentadas no II Seminário Comunicação, Cultura e Sociedade do Espetáculo, em 2013. Os capítulos são assinados por Claudio Novaes Pinto Coelho, Valdir José de Castro, Jaime Carlos Patias, Marcia Eliane Rosa, Juliana Andrea Vieira dos Santos, Adriana Sá Moreira, Gerson da Silva Esteves, Antonio Luiz Gonçalves Junior, Eliana Natividade, Mara Ferreira Rovida e Ethel Shiraishi Pereira.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6ErSG3p6YHovCjUBHvo9eicpQk0vTb2kPLYDX5bwjVlQ3X9fqbS_tXgaiHMXOclQMKTVhgzUSgW2C8Pmqt36umv3JygrTxPoj2mfn_9b79hvV5KO9599NPF2MCnKEQawjLrWiXuTkaEI/s1600/livropaulus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6ErSG3p6YHovCjUBHvo9eicpQk0vTb2kPLYDX5bwjVlQ3X9fqbS_tXgaiHMXOclQMKTVhgzUSgW2C8Pmqt36umv3JygrTxPoj2mfn_9b79hvV5KO9599NPF2MCnKEQawjLrWiXuTkaEI/s320/livropaulus.jpg" width="207" /></a></div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-7337889157965667072016-12-21T00:00:00.003-02:002016-12-21T00:00:43.677-02:00PORTAL MEMÓRIAS REVELADAS<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
O Arquivo Nacional acaba de lançar o novo Portal <a href="http://www.memoriasreveladas.gov.br/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration: none;" target="_blank">Memórias Reveladas</a>: Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985). O Centro tem por objetivo geral ser um pólo difusor de informações contidas nos registros documentais sobre as lutas políticas no Brasil nas décadas de 1960 a 1980. Nele, fontes primárias e secundárias são gerenciadas e colocadas à disposição do público, incentivando a realização de estudos, pesquisas e reflexões sobre o período.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
A ação do Centro promove o fortalecimento das instituições arquivísticas públicas, transformando-as em espaços de cidadania. São objetivos específicos do Centro:</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
1) Estimular pesquisas, na perspectiva da história, da sociologia, da antropologia, da ciência política e do direito, mediante:</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
• Controle das fontes primárias e da produção bibliográfica disponíveis;<br style="box-sizing: border-box;" />• Busca de novas fontes documentais;<br style="box-sizing: border-box;" />• Gerenciamento de instrumentos de pesquisa disponíveis e elaboração de novos instrumentos com caráter coletivo.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
2) Promover amplo acesso às fontes de informação e de conhecimento assim sistematizadas, mediante:<br style="box-sizing: border-box;" />• Criação de uma rede virtual de amplo espectro;<br style="box-sizing: border-box;" />• Montagem de exposições;<br style="box-sizing: border-box;" />• Edição (em suporte-papel ou em meio digital) de obras de referência, estudos monográficos e periódicos, em parceria com outras instituições;<br style="box-sizing: border-box;" />• Confecção, em parceria, de material didático.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
3) Contribuir para o debate de natureza acadêmica e política sobre o período, mediante:<br style="box-sizing: border-box;" />• Organização de seminários e eventos de caráter interdisciplinar;<br style="box-sizing: border-box;" />• Promoção de concursos monográficos;<br style="box-sizing: border-box;" />• Intercâmbio com instituições congêneres, nacionais e estrangeiras.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Para conhecer o projeto acesse o site<a href="http://www.memoriasreveladas.gov.br/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #0fa1ce; text-decoration: none;" target="_blank"> Memórias Reveladas</a>.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
Fonte: http://plataforma9.com/</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: UbuntuRegular, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.4em; margin-bottom: 8.5px;">
<br /></div>
Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-14759258051842668102016-09-04T17:59:00.000-03:002016-09-04T18:06:52.190-03:00Exposição "A Mão do Povo Brasileiro" volta ao MASP<div style="background-color: white;">
<div style="color: #525252; font-family: "droid sans", arial, verdana, sans-serif; font-size: 14px;">
<img src="https://www.folhanoroeste.com.br/files/caches/emp_3/site/site_19/noticia/uid_12465/652x/94d38a11ee482b94b2c28e39c57a0859.jpeg" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnPgjL3rDrkn_0RGZXEJlqFY6YXlBujOntfL838_iXD35DfN2rd2as14pqW1ThmDX6Re2IEaldyQINtG6zh_bqDrcBdyJMX9UVknHBmI9ybGlxsDrJdPl7b-buKsRdzWmDGS5HFX_kibE/s1600/94d38a11ee482b94b2c28e39c57a0859.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnPgjL3rDrkn_0RGZXEJlqFY6YXlBujOntfL838_iXD35DfN2rd2as14pqW1ThmDX6Re2IEaldyQINtG6zh_bqDrcBdyJMX9UVknHBmI9ybGlxsDrJdPl7b-buKsRdzWmDGS5HFX_kibE/s640/94d38a11ee482b94b2c28e39c57a0859.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="color: #525252; font-family: "droid sans" , "arial" , "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #525252; font-family: "Droid Sans", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px;">
<span style="font-style: italic;">Masp recria histórica mostra de arte popular montada por Lina Bo Bardi. Foto: Danilo Verpa/Folhapres</span></div>
<div style="background-color: white; color: #525252; font-family: "Droid Sans", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px;">
<span style="font-style: italic;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #525252; font-family: "Droid Sans", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px;">
<em>Folha de SP</em></div>
<div style="background-color: white; color: #525252; font-family: "Droid Sans", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px;">
Um são Jorge encara o público na entrada. Atrás e ao lado dele no primeiro andar do Masp estão tablados cheios de carrancas, ex-votos, tachos de alambique, colheres de pau, joias de escravas. No fundo, um Cristo agoniza na cruz que pende do teto. É o fim apoteótico da mostra ressuscitada agora num remake de exatidão obsessiva, milimétrica.</div>
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Quase meio século depois da primeira montagem de "A Mão do Povo Brasileiro", pesquisadores examinaram fotografias de época e listas de empréstimos para recriar com total fidelidade uma das mostras mais ambiciosas e controversas da história do museu.</div>
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Quando levou esses objetos de arte popular à exposição inaugural do Masp na avenida Paulista, Lina Bo Bardi já tinha alguma noção do potencial explosivo de seu gesto.</div>
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Ela chegou a montar uma mostra parecida em Roma, quatro anos antes, mas o evento foi interditado por ordem de agentes da ditadura, que discordavam dessa visão do Brasil quando tentavam emplacar a ideia de um país moderno, uma futura potência. No dia da abertura, que não ocorreu, o jornal "L'Espresso" concluía que "a arte dos pobres apavora os generais".</div>
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Em 1969, Bo Bardi desafiou mais uma vez os militares. Mais do que uma exposição, a mostra que abriu o museu foi uma espécie de manifesto cenográfico, em que sua idealizadora tentava mostrar objetos ditos do povo na mesma caixa resplandecente de vidro e concreto que abrigava quadros renascentistas e impressionistas.</div>
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"É importante entender esse momento", diz Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp. "Era o centro financeiro do Brasil, onde estavam obras-primas da arte europeia, e essa produção popular estava ali em contraste, em fricção radical com aquilo. Tem um dado subversivo que permanece, porque isso ainda é marginalizado, menosprezado. A gente vê certo preconceito com esse material."</div>
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No caso, um preconceito que vem se dissolvendo, dada a multiplicação de mostras do tipo em museus e galerias, que vêm bancando uma revisão da ideia de arte popular. Isso passa também pela implosão de rótulos como "naïf" ou "outsider", termos até há pouco comuns para indicar obras de nomes de fora do circuito tradicional das artes visuais.</div>
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Mesmo às vezes beirando o fetiche pelas ideias de Bo Bardi, o Masp parece se esforçar para liderar esse movimento, querendo superar, nas palavras de Pedrosa, a "distinção entre arte e artefato". Tanto que o museu planeja uma integração desses acervos, infiltrando carrancas e outros objetos do tipo entre os cavaletes de vidro do segundo andar, reservado à arte dos grandes mestres aceitos pela história.</div>
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Nesse sentido, o remake de "A Mão do Povo Brasileiro" é o primeiro passo na retomada da relação entre o alto e o baixo clero da coleção, mas também joga luz sobre o pensamento de Bo Bardi. "Nos esboços, a Lina anotava coisas como 'refletor de teatro', 'luz dramática'", observa Tomás Toledo, um dos organizadores da mostra. "Ela tinha uma preocupação cenográfica."</div>
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Isso se revela tanto na simetria dos tablados que sustentam os objetos quanto na ordem das peças, que lembra uma procissão religiosa. Flanar pelos corredores do primeiro andar do museu dá a sensação de ser um voyeur num desfile de formas incongruentes, de roupas de vaqueiro a peças de cerâmica, arte plumária, brinquedos, placas de feira e moendas de pedra.</div>
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No fundo, Bo Bardi quis arrebatar mais pelo acúmulo e pelo espanto dos volumes do que pelas peças individuais. Existe ali, como lembra Pedrosa, um horror ao vazio.</div>
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E à distância. Tanto que a arquiteta preferiu santos de procissão a figuras de altar, mais íntimas da multidão, e as luzes da galeria foram rebaixadas a uma tonalidade mais quente. O que ressurge no Masp é a exaltação dessa mão calejada e inquieta do povo.</div>
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<strong>A MÃO DO POVO BRASILEIRO<br />QUANDO</strong>: abre nesta quinta (1º), às 20h; de ter. a dom., das 10h às 18h; qui., até 20h; até 29/1/2017<br />
<strong>ONDE:</strong> Masp, av. Paulista, 1.578, tel. (11) 3149-5959<br />
<strong>QUANTO:</strong> R$ 25, grátis às terças</div>
<a href="http://www.folhanoroeste.com.br/noticia/detalhe/12465/masp-recria-historica-mostra-de-arte-popular-montada-por-lina-bo-bardi.html" target="_blank">http://www.folhanoroeste.com.br/noticia/detalhe/12465/masp-recria-historica-mostra-de-arte-popular-montada-por-lina-bo-bardi.html</a>Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-78030849034834542242015-10-08T11:55:00.000-03:002015-10-08T11:55:33.995-03:00Registro da Literatura de Cordel como Patrimônio Imaterial pesquisas no Piauí<a href="http://www.capitalteresina.com.br/noticias/cultura/iphan-estuda-reconhecer-literatura-de-cordel-como-patrimonio-imaterial-do-povo-brasileiro-32642.html" target="_blank">http://www.capitalteresina.com.br/noticias/cultura/iphan-estuda-reconhecer-literatura-de-cordel-como-patrimonio-imaterial-do-povo-brasileiro-32642.html</a><br />
<div class="fotodestaqueH" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #222222; direction: ltr; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 14px; margin: 10px 15px 5px 0px; overflow: hidden; padding: 0px; zoom: 1;">
<span style="background: rgb(238, 238, 238); box-sizing: border-box; display: block; font-size: 13px; font-style: italic; line-height: inherit; padding: 0.67em;">Créditos: Divulgação/Internet</span><img src="http://www.capitalteresina.com.br/media/destaques/2015/10/Literatura_de_cordel.jpg.750x240_q85_box-0%2C112%2C640%2C316_crop_detail.jpg" style="box-sizing: border-box; display: block; height: auto; max-width: 100%; width: 637.656px;" /></div>
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<h3 style="box-sizing: border-box; color: #005c24; direction: ltr; font-size: 27px; line-height: 1.1; list-style: none; margin: 14px 0px; padding: 0px; text-rendering: optimizeLegibility;">
Iphan estuda reconhecer literatura de cordel como patrimônio imaterial do povo brasileiro</h3>
<div class="subtitulo" style="box-sizing: border-box; color: #444444; direction: ltr; font-family: inherit; font-size: 20px; line-height: 1.2; list-style: none; margin-bottom: 15px; margin-top: -10px; padding: 0px;">
No Piauí, 15 pessoas ligadas ao gênero foram entrevistadas</div>
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<div id="articleBy" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #222222; direction: ltr; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 14px; margin: 0px; padding: 0px;">
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<b style="box-sizing: border-box; line-height: inherit;">Autor: Jéssica Monteiro</b></div>
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<div class="articleTexto" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #222222; direction: ltr; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 14px; margin: 0px; padding: 0px;">
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PIAUÍ - O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão ligado ao Ministério da Cultura, estuda reconhecer a literatura de cordel como patrimônio imaterial do povo brasileiro. Com a qualificação, o gênero de origem européia e tão típico do Nordeste brasileiro vai ganhar mais apoio governamental e, principalmente, vai ser mais acessível à pesquisa. </div>
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A primeira parte do processo para o reconhecimento do estilo já está sendo realizada. Uma equipe de pesquisadores está viajando todos os estados do Nordeste, além dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, recolhendo informações sobre a atividade do cordelista. </div>
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<div style="box-sizing: border-box; direction: ltr; font-family: inherit; line-height: 1.6; list-style: none; margin-bottom: 17px; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="box-sizing: border-box; font-size: 11px;"><em style="box-sizing: border-box; line-height: inherit;"><img alt="" src="http://www.capitalteresina.com.br/media/uploads/2015/10/02/JG7Z9313.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; line-height: 1.6em; max-width: 100%; opacity: 0.9; width: 640px;" />Arievaldo Viana, cordelista (Foto: Gabriel Tôrres/CT)</em></span></div>
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Arievaldo Viana, cordelista cearense de 47 anos, está trabalhando na pesquisa que dará embasamento ao trabalho do Iphan. No Piauí,? o poeta entrevistou 15 pessoas ligadas ao cordel e ficou bastante feliz com o resultado do trabalho. “Não é quantitativo, é uma coisa representativa e<span style="box-sizing: border-box; line-height: 1.6em;">qualitativa. Eu tenho quatro mulheres produzindo cordel aqui no estado e tenho casos também de gente bem jovem que está começando agora a produzir”, relata o cearense. </span></div>
<div style="box-sizing: border-box; direction: ltr; font-family: inherit; line-height: 1.6; list-style: none; margin-bottom: 17px; padding: 0px;">
O cearense lembra que a sua infância está ligada à história do cordel. Aos seis anos, Arievaldo foi alfabetizado com a ajuda do folhetim. “Eu percebi que ao longo desse período houve uma transformação muito grande, houve um momento em que o cordel foi considerado extinto”.</div>
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O que mudou, segundo a opinião do cordelista, foi a forma de apresentar o trabalho. “O cordel migrou das feiras. O público agora é outro, a forma de trabalhar e comercializar também mudaram. Hoje o cordel está dentro das escolas”, explica Arievaldo. Atualmente, o público da literatura é o universitário que está estudando o gênero e o aluno do ensino fundamental que está aprendendo a ler. </div>
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Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-81670365512944596042015-10-01T15:05:00.000-03:002015-10-01T15:05:04.055-03:00Pesquisa do IPHAN sobre o cordel no Piauí<a href="https://www.youtube.com/watch?v=GEK957-ibso" target="_blank">https://www.youtube.com/watch?v=GEK957-ibso</a>Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1042974687756854396.post-58450590804888851162015-09-22T00:05:00.002-03:002015-09-22T00:05:55.851-03:00Registro da Literatura de Cordel como Patrimônio Imaterial do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT_iotYhANT_wufIH8YbvTgVmOnCkEjpGTsoYdDIHQpc4YkP7dcS0Z96RYrhDH6cKRhlrD2UrMdaCxebaCEYdICbeq2vyk2hK96dOZ2krN5ZTmKp9ZD4MKEyaYsmAo-YODtT-NCtYGLLo/s1600/cartaz+Piau%25C3%25AD.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT_iotYhANT_wufIH8YbvTgVmOnCkEjpGTsoYdDIHQpc4YkP7dcS0Z96RYrhDH6cKRhlrD2UrMdaCxebaCEYdICbeq2vyk2hK96dOZ2krN5ZTmKp9ZD4MKEyaYsmAo-YODtT-NCtYGLLo/s320/cartaz+Piau%25C3%25AD.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Rosilene Melohttp://www.blogger.com/profile/06543120042592812097noreply@blogger.com0